A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a operação comercial da UFV Mendubim VI (30,6 MW), instalada no município de Açu, no Rio grande do Norte. Com isso, o complexo composto por 13 usinas está em plena operação comercial.
O projeto integra o complexo solar Mendubim, de 531 MW, e foi desenvolvido e operado por meio de uma joint–venture entre Scatec, Hydro Rein e Equinor.
Em nota, a Equinor afirma que cerca de 60% da produção do parque será comercializada por meio de um acordo de compra de energia (PPA), em dólares americanos, com duração de 20 anos com a Alunorte, que detém os outros 10% de participação no projeto. A produção restante será vendida no mercado de energia no Brasil.
Com Mendubim em operação, a Equinor aumenta a sua produção de energia elétrica no Brasil em cerca de 30% e entra pela primeira vez no mercado livre de energia elétrica.
Atualmente, a empresa conta com três ativos renováveis em operação comercial no país: a usina solar Apodi de 162 MW, em que detém 44% de participação; a usina solar Mendubim de 531 MW, com 30% de participação; e o parque eólico terrestre Serra da Babilônia 1, de 223 MW, com 100% de participação. Há também uma carteira de projetos solares e eólicos terrestres com mais de 1,5 GW sendo desenvolvidos pela subsidiária integralmente controlada da Equinor, a Rio Energy.
Outras liberações
Também no Rio Grande do Norte, na cidade de Jandaíra, o aval da Aneel foi para as UFVs Monte Verde Solar II e Monte Verde Solar III, somando 85 MW.
A UFV de Toni também obteve a autorização da operar comercialmente 0,1 MW, localizada em Bento Gonçalves, no estado do Rio Grande do Sul. Em São Paulo, no munícipio de Penápolis, a liberação foi para a UG1, de 0,23 MW, da UFV Asperbras Solar.
Nas cidades mineiras de Jaíba e Paracatu, foram autorizadas as UG78 a UG129, somando 16,12 MW, da UFV Jaíba NO2; e as UFVs Boa Sorte 1, 3 e 6, somando 132,3 MW.
Da fonte eólica, as usinas Ventos de Santa Eugênia 05, 06, 08, 09 e 14 foram liberadas para operarem cinco unidades geradoras. Somando 28,5 MW, as eólicas da Statkraft Brasil estão localizadas nos municípios de Ibipeba e Uibaí, na Bahia.
Também no estado, mas na cidade de Xique-Xique, a Essentia Energia poderá operar comercialmente a unidade geradora UG1, de 6,2 MW, da eólica Ventos de São Vitor 2.
Em Dom Inocêncio, no Piauí, a Enel Green Power foi liberada para gerar comercialmente na UG5, de 5,7 MW, da eólica Ventos de São Roque 03.
Da Engie Brasil, recebeu aval para a UG2, de 6,2 MW, da eólica Santo Agostinho 4, situada em Lajes, Rio Grande do Norte.
Ainda no estado, mas entre Lajes e Fernando Pedroza, a AES Brasil obteve autorização para operar a UG8, de 5,7 MW, da eólica Cajuína B11.
Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a autorização na modalidade foi para a UG2, de 26 MW, da UTE Inpasa Dourados.
Teste
Para início de operação em teste, a Aneel liberou as UG3 e UG4, num total de 8,4 MW, da eólica Caetité E; e a UG2, de 5,7 MW, da eólica Morro 2. As usinas estão localizadas nos munícipios baianos de Caetité e Brotas de Macaúbas, respectivamente.
Em Monte das Gameleiras, Serra de São Bento e São José do Campestre, no Rio Grande do Norte, o aval foi para as UG3 e UG11, que somam 9 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 11; para a UG8, de 4,5 MW, da Ventos de Santa Luzia 13; e para a UG3, de 4,5 MW, da Ventos de Santa Luzia 12.
Da fonte solar, receberam liberação para teste as UFVs São Pedro e Paulo I, IV, VI e VIII. Totalizando 83,92 MW, as usinas estão instaladas no município de Flores, no estado de Pernambuco.
Já as UFVs Boa Sorte 5 e Cereal Ouro foram autorizadas a testarem 15 unidades geradoras, num total de 45,09 MW, nos municípios de Paracatu, em Minas Gerais, e Rio Verde, no estado de Goiás.
Suspensão
Ortogada à CEEE-G, a PCH Herval teve a operação comercial das suas duas unidades geradoras, que somam 1,52 MW, suspensa pela agência.
Situada no município de Santa Maria do Herval, no Rio Grande do Sul, a usina sofreu um soterramento da estrada de acesso à casa de força e uma ruptura do conduto devido ao deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas de novembro.