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Após fortes chuvas, usina da CPFL tem operação suspensa no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas configuradas entre setembro e novembro no Rio Grande do Sul resultaram em danos estruturais na tomada d’água nas unidades geradoras UG1 e UG2, que somam 0,7 MW, da CHG Guaporé, de titularidade da CPFL Sul Centrais Elétricas.

Após fortes chuvas, usina da CPFL tem operação suspensa no Rio Grande do Sul

Segundo ofício enviado pela titular à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em processo sobre a suspensão da operação comercial das unidades geradoras, as fortes chuvas registradas na região no período e o aumento da vazão e nível do Rio Guaporé resultaram em dois arrastes e carreamentos de árvores e entulhos até a tomada d´água da CGH Guaporé, ocasionando o entupimento das grades e danos na estrutura, na comporta intermediária e em parte do canal de adução.  

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Após três ocorrências, a CPFL Renováveis apresentou as medidas operativas iniciais e as ações futuras, declarando que o motivo da indisponibilidade não seria gerenciável pela empresa, conforme informações da Aneel. Diante do cenário, a agência destacou em nota técnica que a companhia não apresentou nenhuma argumentação contraria a possibilidade de suspensão, limitando-se a esclarecer a ocorrência e informando sobre as iniciativas executadas e planejamento para a recomposição da usina e das estruturas impactadas.  

Geração  

A autarquia liberou o início de operação comercial da unidade geradora UG5, de 5,7 MW, da eólica Cajuína B15, instalada em lajes, no Rio Grande do Norte.   

Teste    

Na modalidade em teste, a autarquia liberou as UG1 a UG5 e UG7, somando 25,2 MW, da eólica Caetité D; as UG1 a UG5, totalizando 21 MW, da eólica Acauã II; e a UG6, de 4,5 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 13. As usinas estão localizadas nos estados da Bahia e Rio Grande do Norte.   

Registro    

A Aneel registrou a compatibilidade do sumário executivo com os estudos de inventário hidrelétrico e com o uso do potencial hidráulico por meio da emissão de DRS-PCH da adequabilidade da revisão do projeto básico da PCH Retiro I (17 MW) em Minas Gerais.  

No Paraná, a UTE UJU conseguiu registrar 10 MW de potência líquida.     

Mudanças  

Também foram registrados pela autarquia alterações na razão social das empresas Ártemis Comercialização de Energia, Brookfield Gestão e Energia, Rio Energy Projetos de Energia, Eletron Comercializadora de Energia e Paraty Comercializadora de Energia Eireli.     

Já as UFVs Barro Alto X a XII da ON Barro Alto II Geração de Energia sofreram alteração na titularidade.  

Garantia física 

A Secretaria de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) definiu os montantes de garantia física de seis usinas solares.     

As UFVs Milagres I a V e Pitombeira tiveram os montantes determinados por meio do ponto de medição individual (PMI).  Segundo a secretária, para efeitos de comercialização de energia elétrica, as perdas elétricas dos pontos de conexão até o centro de gravidade de cada submercado em que as usinas estão instaladas deverão ser abatidas dos montantes de garantia física de energia definidos nas portarias, observando as regras de comercialização de energia elétrica vigentes.    

Os montantes de garantia física de energia definidos na publicação terão vigência a partir de 23 de janeiro de 2024.