
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou uma joint venture entre a Albioma, Jalles Machado e Albioma Codora (ACE) para viabilizar um projeto de produção e comercialização de biometano, que será gerido pela SPE Biometano.
Segundo as empresas, o gás metano será obtido a partir da produção de biogás, derivado da biodigestão de vinhaça e sua posterior purificação para obtenção das moléculas de metano.
A Jalles Machado fornecerá vinhaça da sua produção de etanol para a SPE, sendo esse o insumo a ser utilizado para produzir biogás e, posteriormente, biometano. O projeto também vai incorporar os ativos, licenças e autorizações da Albioma Codora.
A divisão da SPE Biometano
O biogás será utilizado de forma cativa para a produção de biometano e para geração de energia elétrica pela ACE.
Ao Cade, as empresas justificaram o compromisso da Jalles Machado com a sustentabilidade e a transição energética promovendo a economia circular ao transformar resíduos da produção de cana-de-açúcar em uma fonte de energia renovável. Já para a Albioma, a operação está de acordo com a sua estratégia de investimento em produção de biometano a partir da vinhaça.
Os valores e estrutura societária da operação não foram informados pelas empresas.
Albioma em GD
Em abril de 2024, a empresa concluiu a estruturação de R$ 200 milhões em notas comerciais para financiar a construção de projetos de geração distribuída da fonte solar fotovoltaica.
Os recursos foram levantamento para financiar até 65 MW em novos projetos de GD I, termo para aqueles enquadrados na regra anterior à Lei 14.300, de 2022. Os projetos estão em desenvolvimento, implantação e em fase de prospecção pelo grupo.
Os 65 MW são adicionais aos 50 MW que a Albioma tinha em ativos operacionais e em fase de comissionamento no Brasil.