O banco BTG Pactual recebeu autorização da Secretaria de Planejamento e Transição Energética para importar e a exportar energia elétrica interruptível para a Argentina e Uruguai. A importação poderá ser realizada durante todo o ano.
A importação e a exportação para o Uruguai deverão ser realizadas por meio das estações conversoras de frequência de Rivera e de Melo e precedidas de autorização ou contrato para utilizar as respectivas instalações de transmissão de interesse restrito.
O banco se junta a um conjunto de oito empresas brasileiras que receberam o aval neste mês. As autorizações foram concedidas para a Enel trading Brasil, Âmbar, Statkraft, Zest Energia, Tradener, E-Trade, Deal. A Simple Energia obteve duas aprovações para sua comercializadora e a sua gestora.
Incentivos fiscais
A Secretaria ainda aprovou o enquadramento de usinas solares fotovoltaicas, nos estados de Minas Gerais e São Paulo, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).
As UFVs Vereda 9 (10 MW) e Vereda 8 (20 MW), desenvolvidas pela SER Sistemas de Energia Renovável no município de Várzea da Palma, Minas Gerais, poderão fazer uso do regime de incentivo fiscal. Nesta semana, a pasta já havia concedido o regime para as UFV Vereda 1 a Vereda 7, num total de 180 MW.
As UFVs Lins 2 a Lins 4, somando 305 MW, instaladas no município de Cristino Castro, no estado do Piauí, também receberam o enquadramento no Reidi, assim como a UFV Lins 01 (100 MW) que recebeu o enquadramento nesta semana. Os parques sofreram alterações de características técnicas e de cronograma de obras, tendo agora a previsão de operação comercial em 2026.
