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Cocal compra térmica a biomassa de 30 MW da Brookfield 

Térmica Biomassa
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A Cocal adquiriu a totalidade das ações da Vista Alegre II, SPE que detém uma usina termelétrica a biomassa de bagaço de cana-de-açúcar, com capacidade instalada de geração de 30 MW, localizada em Maracajú, no Mato Grosso do Sul. O valor da operação, aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), não foi divulgado.

A sociedade é detida por duas empresas do grupo Brookfield, a Santo Ivo Energética (Elera Renováveis) e o Power II FIP, fundo de investimentos em participações administrado e gerido pela Brookfield Brasil Asset Management Investimentos.

Para o Cade, a Cocal afirmou que a operação faz parte da estratégia de investimentos no setor de energia, conciliando investimentos em energias renováveis e gestão de ativos que atualmente estão “hibernantes”, considerando a sua importância estratégica para a matriz energética nacional.

Já as empresas da Brookfield argumentaram que a venda representa uma oportunidade de negócios e pode dar uma destinação eficiente aos seus ativos de geração de energia fora de operação.

A compradora

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A Cocal tem como atividade preponderante a industrialização de cana-de-açúcar para produção e comercialização de etanol, açúcar e produtos afins. A companhia está situada no município de Paraguaçu Paulista, em São Paulo.

No fim de agosto, as unidades localizadas nos municípios paulistas de Paraguaçu Paulista e Narandiba da Cocal receberam o certificado ISCC CORSIA Plus, que habilita a empresa a fornecer etanol para produção do combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês).

Na época, o CEO da empresa, Luiz Scartezini, disse que uma das estratégias da Cocal para os próximos anos será o investimento no conceito de “bioenergia de base”, necessária para a produção de biocombustíveis avançados.

“A Cocal acredita no máximo aproveitamento da cana-de-açúcar e, dentro do conceito da economia circular, sabe da importância do nosso negócio para redução das emissões dos gases de efeito estufa. Certamente estar habilitado para contribuir com o desenvolvimento do mercado de SAF é um importante passo e, também, acreditamos em outras rotas, inclusive com a utilização de biometano. Continuaremos com o processo de diversificação dos nossos produtos, criando valor para nossa cadeia produtiva, bem como para a sociedade, disse Scartezini.