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Com aquisição de controle, TotalEnergies amplia participação nas fontes eólica e solar

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de controle pela TotalEnergies da holding Total Eren, que atua no desenvolvimento, financiamento, construção e operação de plantas de energia solar e eólica no Brasil.  

Imagens aéreas do Complexo Eólico Morrinhos da Atlantic Energias Renováveis. Data: 15/07/2015. Local: Morrinhos/BA. Foto: Rafael Gardini/Sergio Andrade/A2img.
Imagens aéreas do Complexo Eólico Morrinhos da Atlantic Energias Renováveis. Data: 15/07/2015. Local: Morrinhos/BA. Foto: Rafael Gardini/Sergio Andrade/A2img.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de controle pela TotalEnergies da holding Total Eren, que atua no desenvolvimento, financiamento, construção e operação de plantas de energia solar e eólica no Brasil. O valor da transação não foi divulgado.

Segundo a petroleira, a aquisição total das ações da companhia deve contribuir para atingir a meta de neutralidade de carbono até 2050, por meio da transformação de seu modelo energético. Na última semana, a Secretaria de Planejamento e Transição Energética aprovou o enquadramento das UFVs Pajeú 1 a Pajeú 5, num total de 97 MW, no Regime Especial de Incentivos para a Infraestrutura (Reidi). As usinas estão sendo desenvolvidas pela Totaleren, em Bom Jesus da Lapa, Bahia

Em sua decisão, o conselho avaliou que a aquisição deve contemplar todos os subsistemas do Brasil, colaborando para o atendimento do Sistema Interligado Nacional (SIN), de modo que, as atividades do grupo TotalEnergies no Brasil estão localizadas no subsistema Nordeste, enquanto a Total Eren conta com usinas de geração solar e eólica situadas nos subsistemas do Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste do SIN. 

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Atuando globalmente, a Total Eren é controlada conjuntamente pela New Eren e pela TotalEnergies, sendo que, após a decisão do Cade, passará a ser controlada integralmente pela TotalEnergies. 

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Apesar da sua decisão, o Cade informou que a conclusão da transação também está sujeita à aprovação de outras autoridades antitruste: a Comissão Europeia e as autoridades da Argentina, Cazaquistão, Mercado Comum da África Oriental e Austral (Comesa), Egito, Indonésia, Marrocos e Uzbequistão. A operação também está sujeita ao controle de investimento estrangeiro direto na Austrália.

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