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Com atraso em reparo de pás, eólica da AES tem operação suspensa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora UG8, de 6,2 MW, da eólica Tucano VII. A interrupção da unidade da AES Brasil ocorreu após o aerogerador, fornecido pela Siemens Gamesa, apresentar bolhas nas pás. A unidade está localizada no município de Tucano, na Bahia.

Com atraso em reparo de pás, eólica da AES tem operação suspensa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora UG8, de 6,2 MW, da eólica Tucano VII. A interrupção da unidade da AES Brasil ocorreu após o aerogerador, fornecido pela Siemens Gamesa, apresentar bolhas nas pás. A unidade está localizada no município de Tucano, na Bahia.

Conforme informações da nota técnica da autarquia, o episódio aconteceu em agosto de 2023, levando as equipes de engenharia da AES Brasil e da Siemens Gamesa a realizarem análises no equipamento e escolherem a suspensão para preservar a segurança do ativo. A previsão inicial de retorno de operação era em dezembro do mesmo ano, contudo a geradora adiou a volta sete vezes, sendo 30 de abril ou 30 de maio, as últimas datas de previsão.

A AES explicou para a Aneel que as inspeções de pás e condições climáticas desfavoráveis, com ventos acima da velocidade compatível, não possibilitaram a realização das atividades, bem como a priorização de outras unidades e a redução de efetivos. Na nova data prevista para retorno da UG8, a companhia informou que outra estratégia de reparo em solo foi definida para o restabelecimento.

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Na nota, a autarquia afirma que “foi apresentada argumentação no sentido de não publicação de despacho da suspensão da operação comercial, mas limitando-se a esclarecer a ocorrência e atraso “como condições climáticas desfavoráveis, que o projeto é um protótipo pioneiro no Brasil, e que está sendo diligente para a retorno desta unidade”.

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Geração

A Brasil Biofuels (BBF) recebeu aval da agência para iniciar a operação comercial da unidade geradora UG2, de 8,13 MW, da UTE BBF Baliza, instalada no município de São João da Baliza, Roraima.

>> Aneel aprova repasse direto de recursos da CCC a fornecedores da BBF em sistemas isolados.

Em São Paulo, no município de Pradópolis, a UTE São Martinho Bioenergia obteve autorização na modalidade para a UG1, de 40 MW.

Totalizando 3 MW, duas unidades geradoras da CGH Juá, localizada no município mineiro de São Francisco do Glória, também receberam aval da autarquia.

Ainda em Minas Gerais, mas na cidade de Jaíba, a UFV Jaíba CN poderá operar comercialmente as UG1 a UG129, que somam 40 MW.

Totalizando 28,5 MW, cinco unidades geradoras da eólica Serra da Mangabeira, situada no município de Uibaí, na Bahia, tiveram liberação na modalidade da Aneel.

De titularidade da Enel Green Power, obteve a autorização a UG6, de 5,7 MW, da eólica Ventos de São Roque 03, localizada em Dom Inocêncio, no Piauí.

No Rio Grande do Norte, as UG1 a UG11, somando 99 MW, das eólicas Catanduba RN I e Catanduba RN II; e as UG1 a UG4, num total de 18 MW, da eólica Ventos de Santa Luzia 12 também receberam o aval. As usinas estão instaladas nos municípios de Jandaíra, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento e São José do Campestre.

Teste

Nas cidades baianas de Caetité e Ourolândia, a Aneel liberou a operação comercial da UG1, de 4,2 MW, da eólica Caetité F; das UG3, UG8, UG10 e UG11, somando 18 MW, da eólica Pedra Pintada II; e das UG1 a UG6, num total de 27 MW, da eólica Pedra Pintada III.

A UFV Associação Hospitalar Beneficente de Marau também recebeu aval na modalidade para as UG1 a UG3, que somam 0,17 MW, instalada no município de Marau, no Rio Grande do Sul.