Operação comercial

Depois de inundação em 2020, PCH em Minas Gerais retorna à operação

Indisponibilidade de unidades geradoras decorreu de intensas chuvas na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, que resultou no galgamento da barragem e inundação da casa de força da PCH.

Rio Taquaraçu, em Minas Gerais
Rio Taquaraçu, em Minas Gerais | Crédito: CBH Rio das Velhas

A pequena central hidrelétrica (PCH) Madame Denise (2,88 MW), localizada em Taquaraçu de Minas, estado de Minas Gerais, foi autorizada a retomar a operação comercial após quase cinco anos da indisponibilidade de suas três unidades geradoras.

A indisponibilidade das unidades geradoras UG1 a UG3 teve início em janeiro de 2020, em decorrência das intensas chuvas na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, que resultou no galgamento da barragem e inundação da casa de força da PCH.

A SZO Empreendimentos, titular da usina, protocolou solicitação de restabelecimento da operação, informando à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o retorno à condição operacional a partir do dia 14 de novembro de 2024.

Para a retomada da operação é preciso que a geração de energia líquida da usina esteja comprovada. Assim, a partir dos dados disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Aneel concluiu que as unidades geradoras estão em condições de ter a operação comercial restabelecida.

Início de operação em teste

A Aneel ainda liberou o início de operação em teste a unidade geradora UG1, de 9,33 MW, da PCH Lucia Cherobim, e das UG14 e UG15, de 4,5 MW cada, da eólica Ventos de Santa Luzia 14, no município de Várzea Nova, no estado da Bahia.