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Eneva adia término de contratos de térmicas no Maranhão

Tanques da Eneva
Tanques da Eneva / Crédito: Divulgação

A Eneva conseguiu aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para postergar o término de contratos de comercialização de energia elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) vigentes de três térmicas, instaladas na cidade de Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão.

Com a autorização, as térmicas Maranhão IV, Maranhão V e MC2 Nova Venécia 2 conseguiram postergação, respectivamente, de 50 dias, 87 dias e 292 dias. Os projetos somam 1.012,8 MW.

O que aconteceu?

As UTEs Maranhão IV e V utilizam como combustível o gás natural liquefeito (GNL) e a energia delas foi comercializada no leilão A–5 de 2008, cujo início de suprimento contratado era 1º de janeiro de 2013. Entretanto, o início efetivo da operação comercial ocorreu nos meses de fevereiro e março.

A Aneel reconheceu que a demora do Poder Público na emissão das outorgas foi determinante para o atraso no cronograma de implantação das usinas, e decidiu alterar os cronogramas e as datas de início de suprimento dos empreendimentos para 1º de abril de 2013 ou para a efetiva data de entrada em operação comercial, o que ocorresse primeiro.

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O mesmo cenário foi verificado pela autarquia na UTE MC2 Nova Venécia (Parnaíba III). Recentemente, a Eneva recebeu aval para operar comercialmente a usina, que teve a potência limitada em 87,22 MW, com foco em habilitar a comercialização de energia pela Parnaíba VI de forma concomitante à realização de ajustes operacionais e atividades de melhoria para o aumento do desempenho do ativo e atingimento da sua potência máxima.