Acordo

Engie estuda aumentar contrato de autoprodução com a Sylvamo

Eólicas. Divulgação: Engie
Geração eólica / Crédito: Engie (Divulgação)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição indireta pela Sylvamo do Brasil, de participação em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) de eólicas do Complexo Serra do Assuruá, controladas pela Engie Energia Brasil.

Em informações ao Cade, a empresa justificou que a operação representa oportunidade de negócio, em linha com a sua estratégia de desenvolvimento, implantação e operação de projetos de geração, em especial em projetos de fontes renováveis.

Para a Sylvamo, a operação foi apresentada como uma oportunidade de suprir sua alta demanda por energia elétrica, mantendo o seu compromisso com a sustentabilidade e com a redução da emissão de gases de efeito estufa.

O complexo eólico Serra do Assuruá é composto por 24 parques, 188 aerogeradores, num total de 846 MW de capacidade total instalada. A implantação do complexo começou em março de 2023 e a expectativa é que esteja totalmente operacional no segundo semestre de 2025

A operação da Engie e Sylvamo

O negócio prevê a aquisição indireta, pela Sylvamo do Brasil, de participação minoritária e sem controle nas SPEs Eólica Serra do Assuruá 5, Serra do Assuruá 7 e Serra do Assuruá 11.

Essa participação será viabilizada por meio da venda de outra SPE da Engie, a Maracanã, da totalidade das cotas representativas do capital social das SPEs ao capital social da Assuruá Participações I, sociedade na qual a Sylvamo já detém participação no capital votante de 49,9%.

Ao final, a Sylvamo preservará sua atual participação proporcional no capital votante e as SPEs passarão a integrar o portfólio do projeto de geração de energia a partir de fonte eólica por autoprodução já estruturado entre as partes.

O valor, potência e prazos do acordo não foram informados.

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