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Eólica da Neoenergia tem operação de turbina suspensa após incêndio em nacelle

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora UG3, com 2 MW de potência instalada, da eólica Calango 5 (30 MW). De titularidade da Neoenergia, a usina está localizada em Bodó, no Rio Grande do Norte.  

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora UG3, com 2 MW de potência instalada, da eólica Calango 5 (30 MW). De titularidade da Neoenergia, a usina está localizada em Bodó, no Rio Grande do Norte.  

Conforme nota técnica da agência, o desligamento ocorreu após incêndio na nacelle do aerogerador ocorrido em 5 de janeiro de 2023. Em 11 de setembro, depois análise das áreas técnicas da agência, um ofício foi enviado à companhia para informar a suspensão da operação comercial. 

Em nota enviada à MegaWhat, a Neoenergia informou que cumpriu com todas as providências determinadas pela agência nacional, incluindo o envio imediato das informações sobre a ocorrência dentro dos trâmites regidos pelo regulador 

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Segundo a companhia, os fornecedores envolvidos, que não tiveram o nome divulgado, foram acionados e iniciaram imediatamente um processo de investigação.  

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A previsão de retomada da operação da unidade foi comunicada à Aneel e está estimada para abril de 2024, conforme cronograma estabelecido pelos fabricantes das composições eólicas. 

>> Após incêndio em nacelle, Aneel suspende operação comercial de turbina da eólica Pau Ferro II

Geração 

A Aneel liberou a operação comercial de projetos eólicos da Engie Brasil no município de Lajes, no Rio Grande do Norte.   

Foram liberadas para geração as unidades geradoras UG1 e UG2, num total de 12,4 MW, da eólica Santo Agostinho 26, e as UG1 a UG6, somando 37,2 MW, da eólica Santo Agostinho 27

Em Xique-Xique, na Bahia, foi liberada a UG5, de 6,2 MW, da eólica Ventos de São Vitor 2.  

Em teste 

Sob a responsabilidade da Aliança Energia, foi autorizada a operação em teste das unidades geradoras UG1 a UG3, totalizando 12,6 MW, da eólica Acauã I, situada em Santana do Matos, no Rio Grande do Norte.

Também no estado, mas no município de Camaquã, a AES Brasil recebeu o mesmo aval para a UG4, de 5,7 MW, da eólica Cajuina B15.

Já na Bahia, no município de Xique-Xique, a Omega Energia foi autorizada a testar as UG1 a UG3, somando 17,4 MW, da eólica Assuruá 5 I, e no Piauí, a Enel Green Power, foi liberada as UG2 e UG8, num total de 11,4 MW, da eólica Ventos de São Roque 22.   

No Rio Grande do Sul, em Camaquã, a autorização foi a UG1, de 3,5 MW, da UTE Santa Lucia – Blue Ville.  

DRO  

A agência ainda registrou o recebimento do requerimento de outorga (DRO) das UFVs Dianópolis 1 a 10, totalizando 376,7 MW, localizadas em município homônimo, no Tocantins.   

O DRO é um passo anterior à outorga e tem a finalidade de permitir que o agente interessado em um empreendimento solar, térmico ou eólico solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), bem como as licenças necessárias.  

Bandeira Tarifária  

A bandeira tarifária que vai vigorar no mês de outubro será verde, dada as condições favoráveis de geração hidrelétrica no país.   

Segundo a Aneel, a bandeira verde é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), malha de linhas de transmissão de energia elétrica que conecta as usinas aos consumidores.  

Transferência  

Foi aprovada a transferência de autorização para exploração da UFV Aventura Solar e da CHG Santa Luzia. Também foi acatado o pedido de transferência de autorização das UFVs Urucuia 2 a 5.    

Alterações   

Mudanças foram permitidas pela agência nas características técnicas da PCH Tio Hugo, que sairá de 9,8 MW para 10,1 MW de potência instalada após alteração no número de unidades geradoras.   

A Aneel aprovou, ainda, mudança no cronograma de implantação da PCH Cavernoso VIII, localizada entre os municípios de Goioxim e Guarapuava, Paraná.  

Indeferimentos  

A autarquia indeferiu os pedidos de alteração de cronograma de implantação das eólicas Pedra Pintada I a IV localizadas nos municípios de Ourolândia e Umburanas, estado da Bahia, e das UFVs Arinos 11 a 17, situadas em município homônimo, em Minas Gerais, por inexistir eventos de excludente de responsabilidade.  

Concessão 

Por fim, foi revogada a concessão da PCH São Luiz, de 1,8 MW.