Geração

Eólicas e solares são liberadas para operação de 200 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a operação comercial de 131 MW de capacidade instalada e 67,65 MW em teste.

Turbinas eólicas / crédito: Freepik
Turbinas eólicas / crédito: Freepik

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a operação comercial de 131 MW de capacidade instalada e 67,65 MW em teste. As autorizações foram publicadas em despachos do Diário Oficial da União (DOU).

A Engie obteve a liberação para operação comercial da UFV Assu Sol 8, somando 50 MW de capacidade instalada no município de Açu, no Rio Grande do Norte.

A usina integra um complexo 16 plantas fotovoltaicas, num total de 895 MWp comercializados para o mercado livre. O complexo já recebeu aval para operação comercial das UFVs Assu Sol 1 e Assu Sol 4, de 40,5 MW cada, e para testes da UFV Assu Sol 3, também com 40,5 MW de capacidade instalada.

Na Bahia, a Engie foi autorizada a iniciar a operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG9, num total de 40,5 MW, da eólica Serra do Assuruá 3, no município de Gentio do Ouro.

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Também no estado, foram liberadas para operação comercial  as UG4, UG7 e UG8, UG10 a UG12, somando 27 MW, da eólica Santa Luzia 14, em Várzea Nova, e das UG13 a UG15, que somam 13,5 MW, da eólica Ventos de Santo Antônio 07, entre os municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova.

Operação em teste

A agência ainda liberou para testes as unidades geradoras UG11 a UG15, somando 22,5 MW, da eólica Ventos de Santo Antônio 06, na Bahia, e seis unidades geradoras da eólica Itaúna III, num total de 35,4 MW, no Rio Grande do Norte.

No Paraná, foi liberada a operação em teste a unidade geradora UG3, de 9,33 MW, da PCH Lucia Cherobim, no município de Lapa, no estado do Paraná. A usina já recebeu o aval para a geração comercial da UG1 e em teste da UG2, ambas com a potência de 9,33 MW.

Da fonte solar, a liberação foi para as unidades geradoras UG1 a UG3, somando 0,24 MW, da UFV Gdbr, no município de Itapetininga, São Paulo, e as UG1 a UG4, somando, somando 0,18 MW, da UFV Compesa Sede, em Recife, Pernambuco.

DRO

Também foram registrados os requerimentos de outorgas (DROs) de eólicas e termelétricas a biomassa e gás natural em três estados brasileiros.

Na Bahia, o DRO registrado foi para a termelétrica Inpasa Lem, com 53,12 MW, no município de Luís Eduardo Magalhães. A usina utiliza como combustível principal a lenha.

Utilizando o gás natural para a geração de energia, a Aneel registrou do requerimento de outorga da termelétrica Serra, com 93,31 MW de capacidade instalada na cidade de Serra, Espírito Santo.

Da fonte eólica, o registro foi para as eólicas Riachão 1 a Riachão 9, somando 343,2 MW, no município de Dom Inocêncio, no estado do Piauí.

Norte Fluminense

A agência ainda revisou o Custo Variável Unitário (CVU) da UTE Norte Fluminense nos valores relativos ao período de 1º a 8 de dezembro de 2024, para os patamares 1, 2 e 3, de R$ 119,21/MWh, R$ 135,63/MWh e R$ 261,77/MWh, respectivamente.

Ficou determinado à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a utilização dos valores de CVU para contabilização da geração verificada e o ajuste financeiro no valor de R$ 201.263,74, por meio de crédito para a Norte Fluminense, e como débito do Encargo de Serviços de Sistema (ESS).