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GNL Brasil, da Eneva, concentra ativos de logística de Azulão - Jaguatirica

Cade autorizou venda para GNL Brasil de veículos que transportam GNL do campo de Azulão para a UTE Jaguatirica II; Cade também autorizou venda da Emae

Tanques da Eneva
Tanques Eneva / Crédito: Divulgação | Eneva

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a compra pela GNL Brasil, joint-venture entre Eneva e Virtu GNL, de veículos e estrutura de apoio que já atuam na logística entre o campo de Azulão e a termelétrica Jaguatirica II, que também são ativos da Eneva. Assim, com a compra, a GNL Brasil assume a atividade antes prestada por empresa terceirizada. A vendedora dos ativos é a Transpipeline.

Pelo valor de R$ 46,2 milhões, a GNL Brasil adquiriu caminhões do tipo cavalo mecânico, utilizados para reboque de carretas criogênicas. Também foram adquiridos 22 veículos de apoio, sendo dez veículos pesados, duas ambulâncias e dez picapes. Um imóvel que faz parte da operação Azulão – Jaguatirica também está na transação.

Todos os ativos já estavam desde o final de 2019 em operação “dedicada e cativa” de transporte rodoviário do gás natural liquefeito (GNL) produzido no campo de Azulão, no Amazonas, até a UTE Jaguatirica II, instalada em Roraima com 141 MW de potência. Segundo o processo, a serventia dos caminhões e do imóvel continuará sendo a mesma.

“A operação trata, em essência, de mera alteração na propriedade dos ativos-alvo, de forma que quaisquer relações entre eles e a GNL são totalmente pré-existentes à operação, de forma que ela não possui o condão de alterar a dinâmica de nenhum mercado envolvido”, diz o parecer do Cade. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 9 de setembro.

Cade aprova venda da Emae

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Também nesta segunda-feira, o Cade publicou no DOU a aprovação da venda das ações do estado de São Paulo e da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) na Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) para o fundo de investimento Phoenix FIP.

A licitação de privatização da Emae ocorreu em abril de 2024 tendo como vencedora a empresa Phoenix Água e Energia, subsidiária do FIP Phoenix, pelo valor de R$ 1,04 bilhão. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já autorizou a transação.