A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou o recebimento do requerimento de outorga (DRO) das eólicas Alto dos Ventos 1A a 1F, 2A a 2D, 3A e 3B, 4A a 4C, 5A a 5F, num total de 903 MW de potência instalada.
Localizado entre os municípios de Pendências e Macau, no Rio do Grande do Norte, as plantas são de titularidade da Nordex H2 SL, joint venture entre a Nordex e a Acciona voltada ao desenvolvimento de projetos de hidrogênio verde em áreas com recursos eólicos abundantes, não conectados a redes elétricas convencionais.
O DRO é um passo anterior à outorga e visa permitir que o agente interessado em um empreendimento solar, térmico ou eólico solicite informação de acesso ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), bem como as licenças necessárias.
Resultados
Notícias Relacionadas
Geração
'Incêndio de grandes proporções' causa suspensão de turbina da UTE Maracanaú I, da Bolognesi
Despachos foram publicados em edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 22 de novembro
GD
Brasil tem 2,3 milhões de residências com sistemas fotovoltaicos
Brasil alcançou a marca de 3 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados em telhados
A Nordex registrou um prejuízo consolidado de 302,8 milhões de euros em 2023, queda de 64,4% em relação às perdas de 497,8 milhões de euros do ano anterior.
O grupo também registrou prejuízo no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), chegando aos 2 milhões de euros ante o resultado de negativo de 244,3 milhões euros de 2022.
Já as vendas cresceram 27% no período, alcançando 6,5 bilhões de euros. Até o final de 2023, a Nordex vendeu 11.400 turbinas eólicas, com uma produção total de 35 GW, a maioria delas em contratos de longo prazo.
“Depois de um 2022 desafiador, conseguimos estabilizar as nossas operações durante 2023 à medida que as condições gerais do mercado melhoraram, apesar de algumas flutuações. Fortalecemos ainda mais o nosso balanço este ano, alcançamos uma boa entrada de pedidos e aumentamos sucessivamente a nossa rentabilidade”, afirma José Luis Blanco, CEO do Grupo Nordex.
