A Prio foi autorizada a comprar 40% de participação adicional nos blocos BM-C-7 e BM-C-47, localizados nos campos de Peregrino e Pitangola, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. A participação envolvida na operação é detida atualmente Equinor Brasil.
A negociação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e publicada em edição desta terça-feira, 3 de junho, no Diário Oficial da União.
“A operação está de acordo com o modelo de negócios e a estratégia de criação de valor da Prio. Do ponto de vista da Equinor Brasil, a operação está alinhada com o esforço contínuo do grupo em otimizar seu portfólio internacional com desinvestimentos e aquisições, além de (…) potencial de valor por ela criado para o Campo de Peregrino e o Campo de Pitangola”, disseram as empresas ao Cade.
Ampliação dos negócios entre a Prio e Equinor
De acordo com os autos do processo, a Prio já detém 40% de participação nos blocos BM-C-7 e BM-C-47. A participação foi adquirida em setembro de 2024, por meio da aquisição de controle da Sinochem Petróleo Brasil, pelo valor de US$ 1,9 bilhão.
Caso as empresas sigam com o negócio aprovado, a Equinor ficará com 20% da participação nos campos, enquanto a Prio somará 80%. Antes dessa ampliação, a Prio já esperava um aumento de cerca de 35 mil barris por dia. Além disso, projetava uma sinergia na comercialização do óleo do campo, uma vez que cada offtake de Peregrino é de aproximadamente 650 mil barris e poderá ser combinado com cargas dos outros campos operados pela companhia para otimizar a logística.