A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a operação comercial das usinas solares fotovoltaicas do Complexo Jaíba, de titularidade da Canadian Solar, em município de mesmo nome, em Minas Gerais.
Poderão iniciar a operação comercial as oito unidades geradoras das usinas Jaíba 3 (33 MW) e Jaíba 4 (33 MW), e as seis UGs da Jaíba 9 (22,5 MW)
Ainda para operação comercial, receberam o aval da agência a UG1, de 44,5 MW da térmica a biomassa São Martinho Boa Vista, no município de Quirinópolis, Goiás; e a UG3 e as UG5 a UG11, da eólica Ventos de Santa Martina 13, somando mais 33,6 MW para o sistema.
Ainda para geração comercial foi dado o aval para as oito turbinas da UFV Jaíba 3 (33 MW) e UFV Jaíba 4 (33 MW), e das seis UGs da UFV Jaíba 9 (22,5 MW).
A termelétrica William Arjona, em Campo Grande (MS), também poderá operar comercialmente, e por tempo determinado, a unidade geradora 3. A operação foi autorizada no período de 30 de agosto a 30 de setembro de 2021.
Em teste, foram liberadas as operações das eólicas, Chafariz 4, para as UGS 1 a 5, com 3,46 MW cada; da eólica Touros, da UG4, de 3,55 MW; e da eólica Vila Espírito Santo III, para a UG7, de 4,2 MW.
Por outro lado, a agência também suspendeu a operação comercial das unidades geradoras UG1 e UG2 da UTE Figueira (20 MW) da Copel GT. O motivo foi o atraso no cronograma de modernização da usina.
**************
PIE
A Aneel também autorizou novas empresas a implantarem e explorarem complexos solares em Alagoas, Minas Gerais e São Paulo.
Dessa forma, receberam o aval da agência as UFVs Nelore 1 a Nelore 5, num total de 228 MW, na cidade de Delmiro Gouveia (AL); UFVs Aurora 35 a Aurora 45, somando 392 MW, no município de Verdelândia (MG); e as UFVs Raio de Sol 01 a Raio de Sol 07, totalizando 36 MW, em Lupércio (SP).
GF
A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético definiu a garantia física de pequenas centrais hidrelétricas e eólicas. Foram definidos os montantes de 2,52 MW médios para PCH Santo Antônio do Jacuí (5,20 MW), e de 18,71 MW médios para a PCH Foz do Estrela (29,50 MW).
No caso das eólicas do Complexo Eólico Tucano, os montantes de garantia física foram definidos: em 11,5 MW médios para a Tucano II (24,8 MW), 19,7 MW médios para a Tucano III (43,4 MW), 19,9 MW médios, para a Tucano IV (43,4 MW), 23 MW médios para a Tucano VI (49,6 MW), 26,8 MW médios para a Tucano VII, 21,7 MW médios para a Tucano VIII, 19 MW médios para a Tucano X, e 5,5 MW médios para a Tucano XVI.
Reidi
Para o recebimento de incentivos ficais, o aval foi para as usinas solares fotovoltaicas do Complexo Solar Arinos, da Voltalia Energia, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).
As usinas Arinos 1 a Arinos 20, somam 962,36 MW e estão cadastradas sob o regime de produção independente de energia elétrica (PIE), na cidade de Arinos, em Minas Gerais, com prazo de outorga de 35 anos.