Distribuição

Aneel aprova reajustes negativos para distribuidoras da Energisa no MT e MS

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 2 de abril, os reajustes tarifários anuais das distribuidoras Energisa Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ambos com efeitos negativos e em vigor a partir de 8 de abril. O reajuste tarifário anual da Energisa Mato Grosso, que atende 1,65 milhão de unidades consumidores, conduz ao efeito médio de -4,4%, sendo de -5,61% para os consumidores em alta tensão, e de -3,9% para os atendidos na baixa tensão.

Energisa subestação - Divulgação
Energisa subestação - Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 2 de abril, os reajustes tarifários anuais das distribuidoras Energisa Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, ambos com efeitos negativos e em vigor a partir de 8 de abril.

O reajuste tarifário anual da Energisa Mato Grosso, que atende 1,65 milhão de unidades consumidores, conduz ao efeito médio de -4,4%, sendo de -5,61% para os consumidores em alta tensão, e de -3,9% para os atendidos na baixa tensão.

Na composição do efeito médio, a variação de custos de Parcela A, que representa 62,7% dos custos da distribuidora, contribuiu em 1,55%, enquanto a variação da Parcela B foi responsável por -2,69%.

Os custos com compra de energia representaram um efeito de 0,2%. Os financeiros que mais impactaram o processo com valor positivo foram: de recomposição à conta de comercialização de Itaipu, com efeito médio de 2,5%, e a sobrecontratação de energia, com efeito médio de 0,58%. Já com impacto negativo, a neutralidade dos encargos setoriais impactaram em -1,16%, e a reversão dos créditos de PIS/Cofins, com efeito de -3,2%.

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No caso da Energisa Mato Grosso do Sul, que atende 1,13 milhão de unidades consumidoras no estado, o efeito médio será de -1,61%, sendo de -3,65% para os consumidores em alta tensão, e de -0,84% para a baixa tensão.

Na composição do efeito médio, a variação dos custos de parcela A, que representa 61,7% dos custos da distribuidora, contribui em 2,9%, enquanto a variação de custos de Parcela B representaram de -2,38%.

Os custos com compra de energia impactaram o efeito tarifário em 1,34%. Quanto aos componentes financeiros a serem recuperados no próximo período tarifário, esses contribuíram com o efeito em -0,73% no atual reajuste da distribuidora.

Os financeiros que mais impactaram o processo com valor positivo foram: a CVA em Processamento, com efeito de 0,93%, e a sobrecontratação de energia, com 1,92%. Já com efeito negativo, a Aneel destaca a neutralidade dos encargos setoriais, em -1,26%, e a reversão dos créditos de PIS e Cofins, com efeito de -2,36%.