Autoridades e representantes de entidades setoriais estiveram presentes na cerimônia de transferência de controle societário da Enel Goiás (antiga Celg) para a Equatorial Energia, realizada nesta quinta-feira, 23 de fevereiro, e cobraram a melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica para o estado.
A transferência foi aprovada em 6 de dezembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que definiu que a Equatorial terá três anos sem risco de caducidade do contrato caso descumpra as metas de melhora dos indicadores operacionais, sendo que no primeiro ano será conduzida a fiscalização apenas com o caráter orientativo.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, participou da cerimônia e assinou o termo aditivo ao contrato de concessão que formaliza a transferência do controle. A medida, segundo a agência, tem o objetivo de garantir a continuidade dos serviços de fornecimento de eletricidade a 3,3 milhões de unidades consumidores nos 237 municípios de Goiás.
Feitosa relatou que as dificuldades no abastecimento energético nos últimos anos provocaram uma “depressão de investimentos no estado”, e que a transferência foi uma alternativa à caducidade da concessão.
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também participou da solenidade de assinatura da transferência e disse se tratar “de um momento importante para Goiânia e para Goiás. Precisamos ter uma energia de qualidade para que possamos continuar a crescer e desenvolver”.
De acordo com o governador Ronaldo Caiado, o estado continuará cobrando e buscando soluções para o problema de energia em Goiás. “Eu tenho certeza de que vocês da Equatorial vão voltar os olhos para Goiás. Nós continuaremos fiscalizando e exigindo que nosso estado tenha tratamento diferenciado, porque fomos duramente penalizados com os problemas de energia”, destacou.
O CEO da Equatorial, Augusto Miranda, ressaltou que a empresa tem muito a contribuir para Goiás. “É um estado que cresce acima da média no Brasil e estamos conscientes e orgulhosos de podermos contribuir para esse processo”, destacou.