A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) instaurou consulta pública para aprimoramento da proposta da 5ª Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição, a vigorar a partir de 22 de agosto, e a definição dos limites dos indicadores de continuidade para o período de 2022 a 2026. Os interessados poderão enviar suas contribuições entre 26 de maio e 9 de julho, e participar de reunião virtual sobre a discussão da proposta em 10 de junho.
O texto em consulta pública prevê um efeito médio de 5,64% para os consumidores da Celesc, sendo de 2,83% para aqueles atendidos em alta tensão, e de 7,23% para os de baixa tensão. Para os consumidores da faixa B1 residencial o reajuste médio ficou em 6,56%.
Considerando os consumidores atendidos em alta tensão, destacam-se no reajuste: o impacto dos encargos setoriais, em 1,66%; a redução do custo do transporte de energia, em -2,59%, com redução de -1,93% provocada pelo reperfilamento do RBSE; e o custo com compra de energia, com 2,18%.
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Na composição da tarifa, 36,3% correspondem a custo de energia, 13,8% de custo de distribuição; 14,7% de encargos setoriais, 7,6% de custo de transporte e o restante de receitas irrecuperáveis.
Quanto aos limites de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), a Aneel propõe o limite do DEC em 10, em 2022, chegando a 8,3 em 2026. Quanto ao FEC, o índice inicia em 7,9 em 2022 e chega a 6,2 em 2026.
No último ciclo (2016-2020), o percentual de perdas técnicas foi calculado em 6,03%, sendo proposto para o próximo ciclo de 5,68% (2021-2025). Para as perdas não técnicas, as perdas reais média no último ciclo ficaram em 7,21%, e o percentual reconhecido pela Aneel na revisão tarifária ficou 6,26%.
