A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião de diretoria realizada nesta terça-feira, 07/07, o reajuste tarifário médio de 4,87% da Energisa Sul Sudeste, que contempla 797 mil unidades consumidoras de 85 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Os consumidores atendidos na alta tensão terão efeito médio de 6,9%, enquanto para os consumidores de baixa tensão, o efeito médio será de 4,03%.
Na composição da Parcela B a distribuidora solicitou reverter parte dos valores a serem repassados pelo empréstimo da Conta-Covid no processo tarifário atual, de R$ 83,3 milhões, que foi refletido na componente CVA (Conta de Variações da Parcela A) em -5,05%. Com isso, os componentes financeiros representaram 1,82% do reajuste.
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No final, a tarifa do consumidor residencial da Energisa Sul Sudeste foi fixada em R$ 513,89/MWh, frente ao valor de R$ 497,35/MWh de 2019. Com isso, a tarifa residencial da empresa passou a ocupar a 40 posição entre as tarifas mais caras no ranking da Aneel.
Também tiveram impacto no reajuste os encargos setoriais, representando 1,43% do reajuste da parcela A, além de custos de transmissão em 5,71% e de aquisição de energia de 4,79%. Nesse último caso, o custo da energia de Itaipu representou 4,08%, com a variação do preço da energia em 36,8%, por causa do aumento do dólar.
Segundo a agência, caso não houvesse a antecipação dos valores da Conta-Covid, o reajuste médio da distribuidora seria de 10%, sendo de 12% para alta tensão, e 9% para baixa tensão.
