Conta de luz

Conta de energia da RGE sobe 12,4%; Energisa Minas Rio tem alta de 3,6%

Conta de luz/ Crédito: Marcos Santos (USP)
Conta de energia / Crédito: Marcos Santos (USP)

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os reajustes tarifários anuais das distribuidoras RGE Sul e Energisa Minas Rio, que entram em vigor, respectivamente, em 19 e 22 de junho.

Na RGE Sul, que atende 3,18 milhões de unidades consumidoras no estado do Rio Gran-de do Sul, a alta média é de 12,39%, com maior impacto nos consumidores de baixa tensão, de 14,14% em média.

Para a Energisa Minas Rio, a alta média é de 3,61%, sendo de 4,12% para os consumido-res de baixa tensão. A distribuidora está sediada em Minas Gerais, atendendo 613 mil consumidores.

Conta de energia da RGE

O reajuste tarifário anual da RGE Sul Distribuidora de Energia (RGE) conduz ao efeito médio a ser percebido pelos consumido-res de 12,39%, sendo 8,06% em média, para os consumidores em alta rensão, e 14,14%, em média, para os consumidores em baixa tensão.

O valor total dos encargos setoriais levou a uma variação no efeito tarifário médio em 4,52%, enquanto os custos de transmissão tiveram uma varia de -9,5% e impactaram o efeito médio em ‐1,38%, e os de compra de energia representa-ram efeito tarifário de 1,57%.

Entre os componentes financeiros, a agência destaca entre aqueles que mais contribuí-ram para o resultado de -3,94%, aqueles relati-vos à Conta de Compensação de Valores dos itens da Parcela A (CVA) em processamento (+ 2,65%), decorrente da diferença entre a cobertura concedida para os itens de Energia, Transpor-te e Encargos nos processos tarifários anteriores e custos efetivamente incorridos pela concessionária no período de apuração da CVA, e a reversão dos créditos de PIS e Cofins (‐6,32%).

Energisa Minas Rio

A Energisa Minas Rio, sediada na cidade de Cataguases, Minas Gerais, atende aproximadamente 613 mil unidades consumidoras. O reajuste da distribuidora, a vigorar a partir de 22 de junho, conduz ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 3,61%, sendo 1,61% em média, para os consumidores em alta tensão, e de 4,12%, em médio, para os consumidores em baixa tensão.

O valor total dos encargos setoriais impactou o efeito tarifário médio em 4,36%, os custos de transmissão tiveram uma variação de ‐36,4% e impactaram o efeito médio em ‐5,88%, enquanto os custos de aquisição de energia levaram a um impacto no efeito médio de 2,03.

Entre os componentes financeiros, com efeito médio negativo de 3,45, a Aneel destaca os componentes relativos à Conta de Compensação de Valores dos itens da Parcela A (CVA) em processamento (2,88%), decorrente da diferença entre a cobertura concedida para os itens de Energia, Transporte e Encargos nos processos tarifários anteriores e custos efetivamente incorridos pela concessionária no período de apuração da CVA e a reversão dos créditos de PIS e Cofins (‐5,18%), decorrentes da devolução de valores de tributos recolhidos a maior pelas prestadoras do serviço público de distribuição de energia elétrica.