Distribuição

CPFL buscará recomposição de equilíbrio econômico depois da 'Conta-Covid'

A “Conta-Covid”, empréstimo que será omado pelo governo para injetar liquidez nas distribuidoras no curto prazo, mas o tema do desequilíbrio econômico-financeiro das concessões será tratado logo em seguida, disse Gustavo Estrella, presidente da CPFL Energia, em teleconferência sobre os resultados do primeiro trimestre do ano.

“O empréstimo será a primeira medida, mas já temos conversado com o regulador e o ministério para entrar numa discussão mais relevante, que é o tema do desequilíbrio econômico financeiro”, disse Estrella.

Segundo o executivo, o decreto que vai regulamentar a medida provisória (MP) 950 e liberar o empréstimo deve ser focado nos impactos financeiros da crise nas distribuidoras, mas já deve trazer o tema da sobrecontratação, a classificando como involuntária.

Questionados sobre a possibilidade de postergação dos três meses sem corte de consumidores de baixa renda, os executivos da CPFL Energia disseram não ter ouvido nada a respeito. “Eventualmente, se houver uma situação mais crítica, o assunto pode vir para a mesa, mas hoje não está”, disse Estrella.

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No primeiro trimestre do ano, a CPFL Energia teve lucro líquido de R$ 904 milhões, aumento de 58,5% na comparação anual.

A receita líquida subiu 2,2%, para R$ 7,3 bilhões, e o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 10,8%, para R$ 1,7 bilhão. A companhia reduziu os gastos com energia comprada para revenda em 6,3%, para R$ 3,7 bilhões. Os custos com energia elétrica caíram, no total, em 3,2%, para R$ 4,3 bilhões.

Outro ponto positivo do balanço foi o resultado financeiro, que veio positivo em R$ 121 milhões, contra o resultado negativo de R$ 220 milhões obtido um ano antes.

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