A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia no segundo trimestre do ano cresceu 0,79% na comparação com o mesmo período de 2021, a 18.822 GWh.
Segundo o Credit Suisse, a prévia operacional indica que os resultados obtidos pela companhia entre abril e junho devem ser levemente pressionados pela performance das distribuidoras, mas os bons números da geração com renováveis devem ajudar a compensar isso.
No trimestre, os piores desempenhos foram das distribuidoras Cosern (queda de 2,1%), Neoenergia Brasília (-1,3%) e Neoenergia Pernambuco (-0,9%), todos puxados pela retração da demanda dos consumidores residenciais, principalmente.
A Neoenergia Coelba teve aumento de 2,3% na demanda, enquanto a Neoenergia Elektro viu aumento de 1,6%. A demanda residencial em ambas também caiu, mas foi compensada por aumentos de consumo industrial e comercial, considerando também os clientes livres.
A geração de energia renovável cresceu 23,93% no trimestre, a 4.084 GWh, refletindo o aumento de 123,77% nas eólicas, para 917 GWh, devido a entrada em operação do complexo Chafariz. A energia gerada pelas hidrelétricas cresceu 9,79%, a 3.176 GWh, resultado da maior afluência no período.
Não houve geração termelétrica pela Termopernambuco no período, pelo não fornecimento de gás. Segundo a companhia, o efeito no resultado é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário (CVU) da usina, para suprir os contratos de venda da usina, de 533 MW.