As distribuidoras do grupo Energisa de Acre e Rondônia, tiveram seus reajustes tarifários aprovados nesta terça-feira, 7 de dezembro, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os reajustes passam a vigorar a partir de 13 de dezembro, com aumento médio, respectivamente, de 6,93% e 9,90%.
Na distribuidora de Rondônia, os consumidores de alta tensão terão efeito médio de 6,85%, enquanto os atendidos na baixa tensão, o efeito médio será de 6,95%. Já os clientes atendidos no subgrupo B1, o reajuste alcançou 5,78%, configurando uma tarifa de R$ 546,03/MWh, e a 5ª tarifa mais barata do país, no ranking da tarifa residencial convencional da agência que conta com 53 distribuidoras de energia.
Considerando a parcela A, os encargos setoriais representaram um aumento de 6,35%, enquanto os custos de transporte e compra de energia tiveram efeito negativo, respectivamente, de 0,35% e 1,78%.
Quanto à parcela B, os componentes financeiros tiveram impacto negativo de 8,77%, provocado, principalmente, pela reversão do empréstimo da Conta Covid, com efeito de -15,77%.
No caso da Energisa Acre, o reajuste médio dos clientes atendidos na alta tensão foi aprovado em 7,65%, enquanto os de baixa tensão, tiveram seu reajuste médio fixado em 10,36%. Para o subgrupo residencial B1, o reajuste médio aprovado foi 9,76%, o que fez com que a tarifa saltasse de R$ 581,91/MWh para R$ 640,18/MWh, e passasse a ocupar a 17ª posição entre as tarifas mais caras no ranking da Aneel.
Na parcela A da distribuidora do Acre, pesou o aumento de 4,16% dos encargos setoriais e de 2,85% dos custos com compra de energia. Já os componentes financeiros fecharam com impacto de 3%, com destaque para os efeitos negativos de 5,24%, por sobrecontratação e exposição de energia, e de 7,53%, referente ao diferimento proposto pela distribuidora, de R$ 44,6 milhões.