Em meio às discussões sobre os efeitos da pandemia para o equilíbrio econômico das concessionárias, a Energisa entende que, independentemente do resultado do processo no âmbito da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os impactos da crise da covid-19 devem ser revertidos nas revisões tarifárias periódicas programadas para algumas empresas do grupo em 2021.
O cenário foi apresentado por executivos da Energisa a investidores e analistas de mercado em encontro virtual realizado esta semana, de acordo com relatório do Credit Suisse.
Outro ponto destacado pela casa de análise relativa ao encontro foi os planos do grupo Energisa em novos negócios e na área de inovação. Além dos investimentos em distribuição, a empresa pretende crescer com base nos princípios de descarbonização, digitalização, diversificação e descentralização.
Nessa linha, um dos principais veículos de crescimento citados no encontro, segundo o Credit Suisse, é a expansão das operações da Alsol, voltada para geração distribuída, além de projetos de mobilidade elétrica e ampliação do segmento de serviços.
A Energisa também informou sobre a criação de uma fintech batizada de Voltz, que buscará desenvolver serviços financeiros que possam ser prestados aos consumidores, como a facilitação do pagamento de contas. Segundo o Credit Suisse, o projeto pode ter relevância no futuro, considerando que o grupo atende cerca de 20 milhões de pessoas no país.