Distribuição

Equatorial aprova aumento capital para fortalecer sua estrutura

O conselho de administração da Equatorial Energia aprovou um aumento do capital social da companhia entre R$ 77 milhões e R$ 385,1 milhões, mediante a subscrição privada de até 15.406.235 novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Equatorial aprova aumento capital para fortalecer sua estrutura

O conselho de administração da Equatorial Energia aprovou um aumento do capital social da companhia entre R$ 77 milhões e R$ 385,1 milhões, mediante a subscrição privada de até 15.406.235 novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Caso as ações sejam subscritas em sua integralidade, o capital social da companhia passará a ser de R$ 9,3 bilhões, dividido em 1.144.721.690 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Segundo a empresa, o aumento de capital fortalecerá a sua estrutura de capital, assegurando maior robustez financeira para fazer frente às suas necessidades de caixa para as operações empresariais e, consequentemente, melhorando sua liquidez.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dados operacionais

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A energia total distribuída pelas distribuidoras da Equatorial Energia cresceu 5% no primeiro trimestre deste ano, para 12.895 GWh, considerando os dados totais do 1T22 proforma da Equatorial Goiás (antiga Celg-D). No mercado cativo, houve aumento de 1,7%, a 9.737 GWh, enquanto a energia distribuída para clientes no mercado livre teve aumento de 7.6%, a 2.500 GWh.

Considerando o nível de perdas consolidados sem a Equatorial Goiás, as perdas do grupo reduziram 0,4 p.p. e 1,9 p.p. quando comparadas ao 4T22 e ao 1T22, respectivamente.

Na nova concessão, que teve aumento de 2,9% na energia distribuída e perdas totais de 12,9%, o grupo destaca que esse é o primeiro trimestre sob a sua gestão, com a ocorrência de ajustes no modelo de negócios.

“A redução de perdas consolidadas em todas as concessões, com exceção da Equatorial Goiás, reforça a trajetória e a melhoria operacional do grupo, além do comprometimento da companhia com seus clientes”, informa a companhia.

Os destaques desse trimestre foram as reduções da Equatorial Alagoas (-2,8 p.p.), da CEEE-D (-2,4 p.p.), e da CEA (-3 p.p.) quando comparados com o 1T22.

Entre janeiro e março deste ano, os complexos eólicos da Echoenergia apresentaram um aumento de 15,5% na geração em comparação ao mesmo período de 2022. O resultado da operação é explicado pelo arrefecimento da La Niña, registrando uma maior velocidade média dos ventos melhor do que o mesmo período de 2022, especialmente nos complexos São Clemente, Echo 1 e Echo 2.