A Energisa identificou o cadastro adicional de 4.605 unidades consumidoras para atendimento do programa Mais Luz para a Amazônia nas distribuidoras do Mato Grosso, Tocantins e Rondônia. O grupo solicitou a revisão das metas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), inicialmente de 2.296 cadastros, e teve o pleito atendido pela agência na reunião desta terça-feira, 30 de novembro.
A revisão das metas considerou o levantamento, a partir de imagens de satélites, da localização ode potenciais unidades consumidoras, via de acesso, cursos de rios e o desenho da estratégia de realização das atividades de cadastramento em campo. Numa segunda etapa, a Energisa visitou as regiões em que os cadastros potenciais foram mapeados, para confirmação da inclusão no cadastro das ligações e obtenção de informações do consumidor, propriedade, meio de deslocamento e carga atendida.
Com essas duas etapas, a nova meta das três distribuidoras totalizou 6,9 mil cadastros a serem realizados no horizonte do programa, com a maior parte em Rondônia, passando de 1,3 mil cadastros para pouco mais de 2,8 mil, no Mato Grosso, que passou de 410 cadastros parar 2.610, e Tocantins, de 586 para 1.486 cadastros.
O programa Mais Luz para a Amazônia deve receber R$ 11,3 bilhões de 2023 a 2030 para subvencionar o custo das obras necessárias à universalização do serviço público de distribuição de energia elétrica nas regiões remotas da Amazônia Legal. Outras seis distribuidoras, nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima, somam uma meta de 216.925 cadastros dentro do programa.