A energia total distribuída pelas concessionárias da Equatorial cresceu 3,5% no primeiro trimestre deste ano, para 8.632 GWh, informou a companhia. No mercado cativo, houve aumento de 2%, a 7.196 GWh, enquanto a energia distribuída para clientes no mercado livre teve aumento de 12,2%, a 1.375 GWh.
O maior crescimento, de 6,5%, se deu na área da Equatorial Pará, que chegou a 2.307 GWh. Na sequência, aparecem a CEEE-D, com aumento de 5,9%, a 2.394 GWh, e empatadas com 2,4% as distribuidoras do Maranhão e Alagoas, atingindo, respectivamente, 1.676 GWh e 1.070 GWh.
A Equatorial Piauí, por sua vez, teve redução de 0,5% na energia distribuída no período, a 948 GWh, enquanto a CEA, do Amapá, retraiu 14,3%, a 234 GWh. Neste último caso, a retração acentuada se deu pelas condições climáticas do período, mudança no procedimento de faturamento e ajustes na base cadastral de clientes.
Segundo a companhia, no detalhamento entre as classes de consumo, o destaque foi o segmento comercial, que teve alta de 6,7%, demonstrando retomada do setor na comparação anual.
A companhia informou ainda que o nível de perdas totais recuou 3% no trimestre, com melhores desempenhos da Equatorial Pará e da CEEE-D, que tiveram forte aumento no consumo de energia injetada e maiores níveis de redução de perdas no grupo. Na outra ponta, a CEA continuou tendo os maiores níveis de perdas do grupo, em 47,3%, acima do percentual de 45,7% do último trimestre do ano passado.
Em relatório enviado a clientes, os analistas do Credit Suisse Carolina Carneiro e Rafael Nagano destacaram a melhora dos níveis de perdas da companhia, mas apontaram que os percentuais de todas as distribuidoras continuam acima dos níveis regulatórios. Para os analistas, o ritmo de melhora e recuperação das perdas deve acelerar com a implementação de um novo sistema com medições centralizadas.
“Em nossa visão, os dados operacionais do trimestre devem ser traduzidos em bons números para a Equatorial, já que os volumes de energia foram robustos e as perdas parecem continuar melhorando”, escreveram os analistas do Credit Suisse.