Distribuição

MMGD e solar centralizada batem recorde de geração em junho, informa ONS

O Operador Nacional do Sistema (ONS) informou nesta quarta-feira, 15 de junho, durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), a verificação de recorde na micro e minigeração distribuída (MMGD) em 2 de junho, com o valor médio diário de 5.444 MW médios no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que correspondeu a 7,5% da carga. Nesse mesmo dia, também houve recorde de geração solar média horária entre 11 e 12 horas, chegando a 17.542 MW médios, o que correspondeu a 22,8% da carga do SIN.

DCIM100MEDIADJI_0174.JPG
DCIM100MEDIADJI_0174.JPG

O Operador Nacional do Sistema (ONS) informou nesta quarta-feira, 15 de junho, durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), a verificação de recorde na micro e minigeração distribuída (MMGD) em 2 de junho, com o valor médio diário de 5.444 MW médios no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que correspondeu a 7,5% da carga.

Nesse mesmo dia, também houve recorde de geração solar média horária entre 11 e 12 horas, chegando a 17.542 MW médios, o que correspondeu a 22,8% da carga do SIN.

Estudos prospectivos apresentados pelo Operador ainda mostraram a expectativa de se atingir, no cenário mais conservador, o terceiro melhor armazenamento do histórico para o final do mês de novembro, entre 59% e 73,5%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao final de maio, foram verificados armazenamentos equivalentes de 86,2%, 81,9%, 89,1% e 98,4% nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Para o SIN, o armazenamento ao final de maio foi de 87,1%, melhores níveis de armazenamento do SIN dos últimos 12 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com relação à exportação de excedentes de energia elétrica aos países vizinhos, considerando a diminuição das chuvas e dos vertimentos nas hidrelétricas, o ONS destacou que, em maio, houve a exportação, para a Argentina, de 458 MW médios de origem hidrelétrica e de 235 MW médios de origem termelétrica. Para o Uruguai, a exportação foi de 272 MW médios de origem hidrelétrica e de 66 MW médios de origem termelétrica.

Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância de aproveitar esse cenário de suprimento eletroenergético para fortalecer ainda mais a segurança energética no país.

“A segurança energética é uma cláusula pétrea no nosso planejamento e temos profissionais muito qualificados para fazer uma gestão completamente compartilhada, com diálogo permanente, corrigindo e construindo rotas juntos”, disse.

Ainda durante sua participação, o ministro ressaltou a importância para atender a demanda mundial pela transição energética, reforçando o protagonismo do país.

Outro ponto apresentado o encontro do CMSE foi a realização de testes com vistas à assunção da regulação secundária do sistema isolado de Roraima por meio da termelétrica Jaguatirica II, o que permitirá solução mais adequada do ponto de vista técnico e de custo-benefício para o atual cenário de geração.

O colegiado também foi alertado ao início da configuração do fenômeno El Niño, agora em junho. Os efeitos típicos desta época, no Brasil, estão associados à ocorrência de temperaturas acima da média no Centro-Sul do país e ao aumento da precipitação na região Sul, principalmente na primavera. Também se inicia o período de monitoramento das queimadas nas linhas de transmissão dos subsistemas Norte e Nordeste, devido ao período seco destas regiões.

Expansão

A expansão verificada em maio de 2023 foi de aproximadamente 1.286 MW de capacidade instalada de geração centralizada de energia elétrica, 523 km de linhas de transmissão e 2.487 MVA de capacidade de transformação.

Assim, em 2023, a expansão totalizou 4.626 MW de capacidade instalada de geração centralizada, 2.969 km de linhas de transmissão e 7.760 MVA de capacidade de transformação.

Sobre geração distribuída, a expansão verificada em 2023 foi de 4.943 MW, atingindo o total de aproximadamente 21,3 GW instalados no país.