Os volumes de energia distribuída pelas concessionárias da Neoenergia cresceram 4,49% no último trimestre do ano passado. Segundo o Credit Suisse, os resultados operacionais vieram melhores do que o esperado e devem ter impacto positivo no balanço da companhia, que será divulgado em 17 de fevereiro.
O melhor desempenho foi registrado na Coelba, que teve aumento de 8,3% na energia total distribuída, para 6.572 GWh, refletindo a maior base de clientes e as temperaturas altas no fim de 2019.
A Elektro teve aumento de 3,01%, para 4.956 GWh, também por conta das temperaturas elevadas no trimestre. Na Celpe, o aumento foi de 2,34%, para 4.525 GWh. Por fim, a Cosern teve crescimento de 0,67%, para 1.719 GWh, refletindo, principalmente, a retração de 2,4% nos segmentos industrial e livre por conta da retração do consumo nos segmentos de petróleo e têxtil.
A prévia operacional da companhia informou ainda que houve aumento de 4,16% na energia gerada em projetos eólicos, para 576 GWh, e retração de 18,22% na energia gerada pelas hidrelétricas, para 1.463 GWh, por conta da priora do cenário hídrico.
A energia gerada pela Termopernambuco no trimestre mais que dobrou, para 1.173 GWh, uma vez que no último trimestre de 2018 a usina tinha ficado parada por 54 dias pela falta de suprimento de gás.
Em relatório, o Credit Suisse destacou a performance positiva das distribuidoras do grupo e reiterou a recomendação de compra para as ações da Neoenergia, com preço alvo de R$ 27,12. Ontem, as ações da Neoenergia fecharam cotadas a R$ 27,35.