O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou no início desta semana a interrupção de 316,18 MW de carga no Amazonas. A causa da parada está sendo analisada pelo ONS e pelas empresas Energisa, Amazonas Energia, Breitener Jaraqui, Eletronorte e Gera Amazonas – todas envolvidas no evento.
Segundo o operador, às 7h55 do dia 4 de janeiro ocorreu o desligamento automático da linha de transmissão 230 kV Lechuga/Manaus, da transformação 230/69 kV da subestação Manaus, das térmicas Aparecida, Jaraqui e Ponta Negra e de equipamentos da rede de distribuição de 69 kV da Amazonas Energia.
Em nota, a Energisa, responsável pela LT Lechuga/Manaus, destacou que o desligamento foi ocasionado por descarga atmosférica, sendo que menos de dois minutos após a parada, todas as instalações de sua responsabilidade estavam prontas para recomposição, coordenada pelo ONS junto aos demais agentes da região.
“A Energisa Amazonas esclarece ainda que não enfrentou nenhuma dificuldade durante o processo de recomposição e que o desligamento ocorreu durante as condições climáticas muito adversas, com registros de fortes chuvas na região de Manaus”, disse a empresa.
Responsável pela UTE Aparecida, a Eletrobras informou que houve um desligamento na planta, causado por uma ocorrência externa. A usina já retomou suas operações, não tendo havido qualquer falha nos equipamentos, e funciona normalmente.
Já a Amazonas Energia disse que o desligamento da linha de transmissão foi responsável pela interrupção do fornecimento de energia à diversos bairros da capital e cidades da região metropolitana do estado.
“No momento [do evento], a cidade de Manaus estava sob condições climáticas adversas e com grande incidência de descargas atmosféricas”, disse a companhia.
De acordo com o operador, a recomposição das cargas iniciou às 09h48 e às 10h36 foi concluída.