A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) instaurou consulta pública, de 9 de setembro a 8 de outubro, para aprimoramento da proposta de revisão tarifária periódica da CEEE-D. No texto, a agência prevê aumento médio de 9,52%, sendo de 6,01% para os consumidores em alta tensão, e de 10,85% para os atendidos na baixa tensão.
Os consumidores residenciais devem ter efeito médio de 10,4%, elevando a tarifa para R$ 606,19/MWh. O reajuste da distribuidora passa a vigorar a partir de 22 de novembro.
Nas tarifas dos consumidores atendidos na alta tensão, colaborou para o aumento do percentual os encargos de serviços setoriais em 2,45% e em 2,23% do custo com compra de energia. No caso dos consumidores de baixa tensão, o houve impacto negativo da reversão dos valores da Conta-Covid, em -1,45%, devolução do PIS/Pasep e Cofins, em -5,52% e de outras medidas mitigatórias, em -2,22%, levando a um percentual de componentes financeiros de 3,78%.
Na proposta ainda está prevista a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), para 2022 a 2026.