Distribuição

Tarifa da Light poderia cair 26%, com redução de perdas comerciais, diz estudo

A tarifa média de energia da Light poderia ser 26% menor, caso o nível de perdas comerciais da distribuidora – de 55% no mercado de baixa tensão, um dos maiores do país – fosse igualado à média nacional, de 16%, de acordo com estudo elaborado pelo Instituto Escolhas e os Grupo de Energia e Regulação e Núcleo de Inovação Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade Federal Fluminense (Gener/Nimas/UFF). Segundo o documento, o valor médio pago pelo consumidor da Light atualmente, incluindo tributos, é de R$ 1.149 por megawatt-hora (MWh). As projeções indicam que o valor médio que seria pago pelo consumidor, caso as perdas nos municípios atendidos pela Light estivessem na média nacional, reduziria para R$ 851/MWh.

A tarifa média de energia da Light poderia ser 26% menor, caso o nível de perdas comerciais da distribuidora – de 55% no mercado de baixa tensão, um dos maiores do país – fosse igualado à média nacional, de 16%, de acordo com estudo elaborado pelo Instituto Escolhas e os Grupo de Energia e Regulação e Núcleo de Inovação Meio Ambiente e Sustentabilidade da Universidade Federal Fluminense (Gener/Nimas/UFF).

Segundo o documento, o valor médio pago pelo consumidor da Light atualmente, incluindo tributos, é de R$ 1.149 por megawatt-hora (MWh). As projeções indicam que o valor médio que seria pago pelo consumidor, caso as perdas nos municípios atendidos pela Light estivessem na média nacional, reduziria para R$ 851/MWh.

“Considerando uma conta, por exemplo, de R$ 100, R$ 26 reais seriam economizados se esse nível de perda comercial atingisse o nível nacional. Então, consideramos que haveria um aumento do número de pessoas pagando a conta e, a partir disso, estimou-se a porcentagem de redução possível para manter a mesma receita. Considerando que a Light iria arrecadar a mesma quantia, qual o valor, qual o percentual que as pessoas poderiam economizar nessa tarifa de luz, considerando que teríamos menos perdas?” explicou Juliana Siqueira-Gay, gerente de projetos do Instituto Escolhas e uma das autoras do estudo.

De acordo com o Escolhas, as perdas decorrentes de furto e fraude de energia na região atendida pela Light chegam a R$ 1,9 bilhão mensais, tendo em vista os valores da tarifa média com impostos.

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“O problema é que o custo hoje da tarifa alta, é o povo que paga. Para além do problema da segurança pública, é preciso engajamento de todas as partes: prefeitura, governo do estado, órgão de segurança pública. Essa acomodação em torno dos ‘gatos’ prejudica os consumidores, que têm que pagar essa alta tarifa. A Light acaba ficando apenas com uma parte só do problema. É a população que paga a conta”, disse Siqueira-Gay. “Precisamos ir além e articular e envolver a distribuidora, o governo federal, a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica]. Mas, primeiro, precisamos mudar essa lógica de que toda a população deve pagar por esse problema de segurança pública”, completou.

O Instituto Escolhas pretende agora encaminhar o estudo à Aneel e a outros responsáveis.

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