![Tarifa de energia sobe 9% em média para consumidores da CPFL Santa Cruz Tarifa de energia sobe 9% em média para consumidores da CPFL Santa Cruz](https://megawhat.energy/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpg&quality=91&imagick=uploads.megawhat.energy/2024/05/Cedulas-de-dinheiro-e-moedas-Real-Foto-Marcos-Santos-USP-Imagens-CC-33-1320x880.jpg)
A CPFL Santa Cruz, instalada na cidade de Jaguariúna, São Paulo, e atendimento de aproximadamente 496 mil de unidades consumidoras, teve sua revisão tarifária anual aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com efeito médio de 9,02%. Em julho do ano passado, a distribuidora passou por processo de revisão tarifária extraordinária, com índice médio de -2,32%.
Os novos valores, que passam a vigorar nesta quarta-feira, 22 de março, consideram um reajuste de 12,67%, em média, para os consumidores conectados na alta tensão, e de 6,85%, para a baixa tensão.
Na composição do efeito médio, os custos de parcela A representam 71,2% dos custos da concessionária, responsáveis 3,24 pontos percentuais na composição do índice de reajuste tarifário.
O total dos encargos setoriais levou a uma variação no efeito médio de 0,07%, destacando‐se: a CDE Conta‐Covid, representando 0,06% e a inclusão da CDE GD e CDE Conta de Escassez Hídrica participando com 0,85% e 2,07% respectivamente. Em contrapartida, houve contribuição de ‐2,81% associada à CDE Modicidade Eletrobrás.
Os custos de transmissão variaram 31,8%, impactando o efeito médio em 4,28%. Segundo voto, o aumento é decorrente dos efeitos de erro relacionado à consideração equivocada de proporções das receitas (RBSE e RPC) entre as transmissoras envolvidas.
Em relação aos componentes financeiros apurados, para compensação nos 12 meses subsequentes, esses contribuíram com o efeito de 1,23% no atual reajuste, destacando-se a reversão do financeiro de bandeira escassez hídrica, cujo efeito é de 5,71%. Além disso, a previsão de risco hidrológico refletiu em -3,11%, e a reversão de créditos de PIS/Cofins, de -3,40%.