Distribuição

Tarifa de energia sobe 9% em média para consumidores da CPFL Santa Cruz

A CPFL Santa Cruz, instalada na cidade de Jaguariúna, São Paulo, e atendimento de aproximadamente 496 mil de unidades consumidoras, teve sua revisão tarifária anual aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com efeito médio de 9,02%. Em julho do ano passado, a distribuidora passou por processo de revisão tarifária extraordinária, com índice médio de -2,32%.

Tarifa de energia sobe 9% em média para consumidores da CPFL Santa Cruz

A CPFL Santa Cruz, instalada na cidade de Jaguariúna, São Paulo, e atendimento de aproximadamente 496 mil de unidades consumidoras, teve sua revisão tarifária anual aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com efeito médio de 9,02%. Em julho do ano passado, a distribuidora passou por processo de revisão tarifária extraordinária, com índice médio de -2,32%.

Os novos valores, que passam a vigorar nesta quarta-feira, 22 de março, consideram um reajuste de 12,67%, em média, para os consumidores conectados na alta tensão, e de 6,85%, para a baixa tensão.

Na composição do efeito médio, os custos de parcela A representam 71,2% dos custos da concessionária, responsáveis 3,24 pontos percentuais na composição do índice de reajuste tarifário.

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O total dos encargos setoriais levou a uma variação no efeito médio de 0,07%, destacando‐se: a CDE Conta‐Covid, representando 0,06% e a inclusão da CDE GD e CDE Conta de Escassez Hídrica participando com 0,85% e 2,07% respectivamente. Em contrapartida, houve contribuição de ‐2,81% associada à CDE Modicidade Eletrobrás.

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Os custos de transmissão variaram 31,8%, impactando o efeito médio em 4,28%. Segundo voto, o aumento é decorrente dos efeitos de erro relacionado à consideração equivocada de proporções das receitas (RBSE e RPC) entre as transmissoras envolvidas.

Em relação aos componentes financeiros apurados, para compensação nos 12 meses subsequentes, esses contribuíram com o efeito de 1,23% no atual reajuste, destacando-se a reversão do financeiro de bandeira escassez hídrica, cujo efeito é de 5,71%. Além disso, a previsão de risco hidrológico refletiu em -3,11%, e a reversão de créditos de PIS/Cofins, de -3,40%.