A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deliberou nesta terça-feira, 25 de maio, o reajuste tarifário da distribuidora Cemig, que terá um efeito médio de 1,28%, sendo de 2,14% para os consumidores de alta tensão e de 0,89% para baixa tensão. O subgrupo B1, terá reajuste nulo.
Das 8.758 mil unidades consumidores, 7.170 mil são enquadradas no subgrupo B1 residencial, e 972 mil são consumidores cadastrados na Tarifa Social. As tarifas residenciais B1 foram fixadas em R$ 618,05/MWh, resultando na 17ª posição do ranking tarifário da Aneel.
Vale destacar nos componentes financeiros, que a injeção das medidas deliberadas pela agência neste ano, foram responsáveis por reduzir em 11,55% o impacto tarifário. A maior participação foi da devolução dos créditos de PIS/Cofins, no montante de R$ 1,57 bilhão, resultando em – 9,67 %.
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“A maior devolução de um tributo cobrado no setor elétrico já visto em processo tarifário”, disse o diretor-relator do processo, Efrain Cruz, que desde 2020 tem negociado a devolução dos créditos cobrado a maior e buscado a solução com o governo estadual e empresa.
Ainda vale destacar a reversão dos créditos da Conta-Covid, que gerou um impacto negativo de 8,78 % nos componentes financeiros, que em sua soma também fecharam com valor negativo, em 8 ,8%.
