
O Conselho de Administração da Petrobras elegeu Angélica Laureano para o cargo de diretora de Transição Energética e Sustentabilidade, com mandato até abril de 2027, mesmo período dos demais membros da Diretoria Executiva.
Assim, Laureano assumirá uma diretoria com orçamento de US$ 11 bilhões, segundo o Planejamento Estratégico 2025-2029 da companhia. Deste total, US$ 3 bilhões estavam em implementação ao final de 2024.
Desde dezembro de 2024, Angélica Laureano é presidente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA. (TBG), empresa de capital fechado que tem 51% de participação da Petrobras. Segundo a TBG, Laureano continuará na presidência “até a data de decisão sobre o desligamento e posse”.
Laureano tem 45 anos de experiência, incluindo 37 anos de trabalho na Petrobras, sendo 21 anos em posições gerenciais. Atuou nas áreas de Materiais, Abastecimento, Gás e Energia, e foi presidente da Gaspetro, subsidiária da Petrobras em parceria com a Mitsui Gás S.A., com participação em 19 distribuidoras de gás natural em diversos estados do Brasil. Após a aposentadoria na Petrobras, atuou como consultora em diversos projetos na área de Gás Natural. Atualmente, é presidente da TBG.
Com a nomeação, a diretoria da Petrobras passa a ter pela primeira vez maioria de mulheres, com cinco diretoras entre os nove postos de direção. Segundo a estatal, o marco representa “um marco na diversidade das grandes empresas de óleo e gás no mundo e nas grandes companhias do Brasil, sob a liderança da presidente Magda Chambriard”.
A diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade foi criada em 2023, com liderança de Mauricio Tolmasquim. Ele deixou o cargo em maio de 2025, após ser indicado para o Conselho de Administração da Eletrobras. Desde então, o diretor de Processos Industriais e Produtos, William França, ocupava interinamente a direção de Transição Energética e Sustentabilidade, acumulando as duas funções.