O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, abriu o debate da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 20 de setembro, ressaltando os resultados da economia e custo da energia no Brasil, frente aos desafios das grandes potências mundiais do G20.
Bolsonaro apontou uma queda, desde junho, de mais de 30% no preço da gasolina e superior a 15% para a energia elétrica, de mais de 15%.
“Quero ressaltar que o custo da energia não caiu por conta de tabelamento de preços ou qualquer outro tipo de intervenção federal. Foi resultado de uma política de racionalização de impostos formulada e implementada com o apoio do Congresso Nacional”, disse o presidente do Brasil.
Jair Bolsonaro ainda destacou que o Brasil possui a matriz elétrica mais limpa entre os países do G20, com uma indústria moderna e sustentável de biocombustíveis. Segundo ele, o país já teria energia excedente em renováveis para ser exportador, além da oportunidade ainda não explorada das eólicas offshore, com um dos menores custos de produção do mundo.
“Essas fontes produzirão hidrogênio verde para exportação. Parte dessa energia, 100% limpa, abre a possibilidade de sermos fornecedores de produtos industriais altamente competitivos, especialmente no Nordeste brasileiro, com uma das menores pegadas de carbono do mundo”, disse Jair Bolsonaro.
De acordo com o presidente brasileiro, mais de 80% da floresta Amazônica continua intocada, e que a agenda do desenvolvimento sustentável é afetada de várias maneiras, entre elas, pela guerra, como o atual conflito na Ucrânia.
“A consequência do conflito se faz sentir nos preços mundiais dos alimentos, combustíveis e outros insumos. Esses impactos nos colocam na contramão dos objetivos do desenvolvimento sustentável. Países que se apresentavam como líderes da economia de baixo carbono, passaram a utilizar fonte suja de energia. Isso configura um grave retrocesso para o meio ambiente”, declarou em seu discurso.
