O custo da hospedagem da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), prevista para acontecer em Belém, no Pará, entre 10 e 21 de novembro, tem gerado “revolta” e a defesa de mudança na cidade-sede, afirmou o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da conferência, em evento organizado pela Associação da Imprensa Estrangeira (AIE) com participação do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) nesta quinta-feira, 31 de julho.
Ele confirmou que há um grupo de representantes de países que solicitam a mudança da cidade-sede, pois não têm condições de pagar os preços cobrados.
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Hospedagem na COP30
“Na maioria das cidades [que recebem COP] os hotéis pedem o dobro ou o triplo [dos preços usuais]. No caso de Belém, estão pedindo mais de 10 vezes os valores normais. Há uma sensação de revolta dos países, sobretudo dos países em desenvolvimento, que dizem que não poderão vir à COP pelos preços distorcidos e abusivos que estão sendo cobrados”, declarou o presidente da conferência no Brasil. “Acredito que os hotéis não estão se dando conta da crise que eles estão provocando”, concluiu.
Segundo Corrêa do Lago, o governo brasileiro está atuando junto ao mercado paraense para reajustar os valores das hospedagens, massa legislação brasileira não permite que haja uma imposição de preços aos hotéis.
