A Eletrobras e a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) assinaram nesta sexta-feira, 28 de março, a suspensão e rescisão condicionada do acordo de investimentos, celebrado em abril de 2022.
A ação faz parte do termo de conciliação sobre o aumento de vagas do governo no conselho de administração e o desinvestimento da Eletrobras na usina nuclear de Angra 3.
Em comunicado, o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Eduardo Haiama, disse que a companhia também está convocando nesta data a assembleia geral extraordinária, a ser realizada em 29 de abril de 2025, que deliberará sobre a aprovação do termo que será posteriormente submetido à homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Conselho da Eletrobras
O portal Poder 360 informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o recém-adquirido assento da União no conselho fiscal da Eletrobras.
De acordo com a reportagem, para os três assentos que a União ganhou no conselho de administração da companhia, Lula quer acomodar outros dois aliados: os ex-ministros de Minas e Energia de seus primeiros mandatos, Nelson Hubner e Silas Rondeau. O diretor-executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, também foi indicado.
Na noite desta quinta-feira, 27 de março, a Petrobras confirmou a indicação de Mauricio Tolmasquim para concorrer em chapa para a eleição ao cargo de conselheiro de administração da Eletrobras. Caso a eleição de Tolmasquim seja confirmada na assembleia da Eletrobras, a estatal informou que “examinará os próximos passos”.
O ofício com os nomes já foi enviado para a Eletrobras pelo governo. As indicações passaram pela Casa Civil antes de tomarem forma no documento final, enviado para a empresa pela Advocacia Geral da União (AGU).
