Entre o crescimento da carga, a sobreoferta de energia, e o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD), em R$ 69,04/MWh, a AES Brasil estima que a normalização dos contratos de energia ocorra a partir de 2027, período para o qual já tem recebido cotações de clientes.
“E onde que essas curvas se encontram? Lá em 2027. Essa é a previsão para normalização, que é mais ou menos a perspectiva de um novo parque da AES Brasil”, disse Rogério Jorge, diretor-presidente da companhia.
Os parques da AES têm sido viabilizados a partir da venda da energia e, a partir de 2024, a empresa espera ver a receita desses projetos.
Hoje, a empresa tem contratos fechados com a Alcoa, Ferbasa, Unipar, BR Foods e Microsoft, e que envolvem a fase 1 de Tucano, que será inaugurado em outubro, além de Cajuína 1, previsto para o início de 2024, e Cajuína 2, ainda nas obras civis e com operação prevista para o próximo ano.
“Daqui para frente não tem mais gasto novo, tudo que era de dívida já está aí. Então em 2024 vai ser o primeiro ano que nós vamos ver a receita de tudo isso que a gente tá construindo já tem quase três anos. Agora nós estamos no auge da alavancagem, toda a dívida está aqui e o parque começando a gerar e a gente começa a pôr receita pra dentro, pagadinho”.
Além desses projetos, a empresa possui uma pipeline de 739 MW que pode ser viabilizado a partir de novos contratos. A empresa já tem propostas de contratos para esse montante no mercado. No entanto, ainda sem acordos fechados.