
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) restabeleceu a operação comercial de unidades geradoras da eólica Ventos de São Roque 18, da Enel Brasil, e da termelétrica do Atlântico, da Ternium.
No caso da eólica da Enel, a unidade geradora 7, de 5,5 MW, teve sua operação suspensa em abril de 2024, após “uma falha catastrófica em uma de suas pás”. O retorno à operação comercial era previsto para junho do mesmo ano, contudo houve atraso para substituição de componentes e reparos necessários.
Mais de um ano depois, em 8 de agosto deste ano, a Enel Brasil comunicou o retorno à operação da unidade geradora, que contou com a comprovação da geração de energia líquida da usina pela Aneel.
Ternium
A Aneel havia suspendido a geração parcial de 131 MW da UTE do Atlântico em agosto de 2024, na qual a Ternium é sócia na modalidade de autoprodução de energia elétrica (APE).
Em 13 de novembro de 2024, a agência restabeleceu parcialmente a operação comercial da usina, no montante de 24,5 MW, referente à modalidade de autoprodução, e limitou a potência instalada da usina a 383,24 MW. Neste ano, nos meses de julho e agosto, a companhia solicitou ajuste da disponibilidade para 392,01 MW, e depois para 396,61 MW.
Em despacho publicado nesta quinta-feira, 21 de agosto, a Aneel reconheceu a condição de restabelecimento da operação comercial de 13,37 MW, diferença entre a limitação anterior e a comprovação de disponibilidade atual.
A usina UTE do Atlântico
Situada no município do Rio de Janeiro, a usina é constituída por três unidades geradoras de ciclo combinado, que somam 490 MW capacidade instalada, sendo que 235,2 MW são destinados à comercialização na modalidade de produção independente (PIE) e 254,8 MW são caracterizados como autoprodução de energia (APE).
De titularidade da Ternium Brasil, a usina utiliza gás de processo e vapor de processo como combustível principal e havia sofrido restrições internas e externas das unidades geradoras UG01 (90MW), UG02 (90MW) e UG03 (310MW) decorrente de falhas no disjuntor de sincronismo da UG3, evento operacional no alto-forno 1, falha no módulo de partida das UG1 e 2 e a limitação de potência devido à baixa produção da coqueria e dos altos-fornos.