
A usina nuclear Angra 1 (650 MW) foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na última sexta-feira, 11 de julho, após três meses de parada programada para reabastecimento de combustível e execução de projetos de modernização.
Segundo a Eletronuclear, responsável pelo ativo, esta foi a 29ª parada da unidade e teve duração maior que as anteriores devido à inclusão de atividades adicionais previstas no programa de extensão de vida da usina. A prorrogação da operação por mais 20 anos foi aprovada no ano passado pela A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
As ações envolveram a modernização de sistemas, substituição de componentes, inspeções técnicas detalhadas, manutenções nos transformadores principais, atualizações tecnológicas em sistemas de instrumentação e trabalhos nos circuitos primário e secundário da planta.
Ao todo, foram executadas aproximadamente 6.545 tarefas, com a participação de 1.517 profissionais contratados, dos quais 259 eram estrangeiros.
“Esta foi uma parada estratégica para Angra 1. Além do reabastecimento de combustível, aproveitamos para avançar em projetos estruturantes que aumentam a confiabilidade da usina e preparam a unidade para operar com alto desempenho por mais 20 anos”, afirmou Abelardo Vieira, superintendente da usina.
Antes da parada, Angra 1 operou de forma contínua por 452 dias, alcançando um fator de disponibilidade de 94,72% e gerando mais de 5,3 milhões de MWh apenas em 2024.