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ANP determina parada de polo Alagoas, da Origem Energia

A Origem Energia, controlada pela gestora Prisma Capital, informou nesta segunda-feira, 17 de junho, que o polo Alagoas não poderá produzir óleo e gás natural até que sejam realizadas adaptações em certos programas de segurança operacional. A parada ocorreu após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio da superintendência de Segurança Operacional (SSO), realizar uma ação de fiscalização no período de 10 a 14 de junho de 2024.

ANP determina parada de polo Alagoas, da Origem Energia

A Origem Energia, controlada pela gestora Prisma Capital, informou nesta segunda-feira, 17 de junho, que o polo Alagoas não poderá produzir óleo e gás natural até que sejam realizadas adaptações em certos programas de segurança operacional. A parada ocorreu após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio da superintendência de Segurança Operacional (SSO), realizar uma ação de fiscalização no período de 10 a 14 de junho de 2024.

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Segundo a empresa, a ação fiscalizatória buscava verificar a conformidade do sistema de gerenciamento de segurança operacional do ativo. Contudo, a Origem Alagoas, subsidiária integral da companhia e concessionária do polo Alagoas, recebeu apontamentos da SSO com relação ao seu autodiagnóstico, processo conduzido pelo órgão regulador visando a melhoria contínua das operações dos agentes do segmento, em que pede adaptações e determinou a parada segura das instalações até 16 de junho de 2024.

Com o fim do prazo, a empresa não está autorizada a produzir óleo e gás natural por meio do polo Alagoas, até que a documentação atualizada seja enviada e aprovada pela ANP.

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Em comunicado, a Origem afirmou que está trabalhando “de forma célere para o envio dos documentos e a realização dos procedimentos solicitados”. Além disso, a empresa destacou que já foi obtida uma autorização específica para permitir o abastecimento do estado de Alagoas, por meio de gás produzido por terceiros, via o gasoduto da Transportadora Associada de Gás (TAG).

“A companhia reforça que sempre operou com base na excelência de padrões de segurança e meio ambiente, e seguirá as orientações da ANP. Diante disso, a Origem informa, ainda, que já realizou a parada segura das instalações e está trabalhando para a apresentação da documentação exigida, assim como das evidências de realização de procedimentos solicitados, para o pronto restabelecimento das operações no polo Alagoas”, diz nota da Origem Energia.  

O Ativo

O polo Alagoas foi comprado da Petrobras pela Origem por US$ 300 milhões em julho de 2021. Formado pelos campos Anambé, Arapaçu, Furado, Paru e Pilar, o ativo opera com a extração de gás natural, gás liquefeito do Petróleo (GLP) e petróleo. O prazo de concessão teve prorrogação aprovada até 2052 para Furado e Pilar, até 2039 para Arapaçu e Paru e até 2032 para Anambé. Os campos encontram-se em fase de produção.

Conforme informações do site da empresa, 79% da produção do ativo vem do gás natural, através de duas bacias com potencial para gás associado (polo Algaoas e Tucano Sul). A planta é responsável por abastecer sete térmicas flexíveis, que somam 330 MW.

Em março de 2024, a Origem Energia assinou junto à TAG acordo não-vinculante para desenvolvimento do projeto de estocagem de gás natural no campo de Pilar, no polo Alagoas.  O projeto possui capacidade inicial de estocagem prevista em 106 milhões de m³/ano de gás natural, podendo chegar no longo prazo a 500 milhões de m³/ano. Os investimentos estimados do projeto podem alcançar US$ 200 milhões, sendo divididos proporcionalmente à participação de 50% de cada uma das empresas, caso o projeto avance para uma proposta vinculante.