A Equatorial informou que os complexos eólicos da Echoenergia, que pertence ao grupo, apresentaram uma redução de 17,2% na geração no terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2022.
A redução aconteceu depois do apagão de 15 de agosto, devido às medidas restritivas implementadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) na operação do sistema, com restrição no escoamento dos parques de Tianguá e Serra do Mel em setembro. Em outubro, o impacto foi menor, segundo a Equatorial.
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“Entre as modificações, destaca-se a redução dos limites de exportação de energia do Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste e o Norte. Historicamente, a Echoenergia havia experimentado impactos limitados devido aos constrained-offs. No entanto, após o evento, os ativos Serra do Mel e Tianguá foram significativamente afetados”, diz informe da companhia.
No trimestre entre julho e setembro, as perdas de energia nos parques totalizaram 214,8 GWh.
Mercado fio cresce
A energia total distribuída pela Equatorial no terceiro trimestre do ano subiu 6,8% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, para 13.609 GWh.
Considerando apenas o mercado cativo, o crescimento foi de 2,2%, para 10.008 GWh. O consumo livre, por sua vez, subiu 11,2%, para 2.741 GWh.
Em relação às distribuidoras do grupo, o maior crescimento foi na Equatorial Amapá, de 14,7%, para 329 GWh, seguida pela Equatorial Piauí, com alta de 10,2%, para 1.194 GWh; Maranhão, de 9,6%, para 2.106 GWh; Pará, com alta de 7,5%, para 2.845 GWh.
As perdas totais de energia ficaram um pouco acima das metas regulatórias em três das sete distribuidoras.
A companhia divulgou os resultados operacionais na noite de terça-feira, 24 de outubro. Os dados financeiros auditados devem ser divulgados em 8 de novembro ao mercado.
