A greve na Eletrobras começou a ser suspensa nesta sexta-feira, 14 de junho, após audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) ocorrida em 13 de junho e presidida pelo ministro do TST Maurício Godinho Delgado.
A paralisação já foi suspensa no Rio de Janeiro, um dos principais polos da empresa, em movimento que deve se repetir nas outras unidades da Eletrobras. Trabalhadores da empresa estavam em greve desde a última segunda-feira, 10 de junho.
Apesar da suspensão da greve, ainda não há um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) acertado entre empresa e sindicatos. A Eletrobras deve apresentar nova proposta de ACT na próxima semana e outra audiência de conciliação com o TST foi agendada para a próxima sexta-feira, 21 de junho.
Segundo fontes ouvidas pela MegaWhat, entre os pontos sugeridos pelo ministro Delgado estão a manutenção salarial, sem cortes, e a proibição de demissões em massa durante um ano.
A Eletrobras foi privatizada em meados de 2022, e a nova gestão da empresa considera que herdou uma folha salarial inchada. Desde então, dois programas de demissão voluntária (PDVs) foram estabelecidos, em 2022 e 2023. Mais de quatro mil profissionais da empresa haviam se inscrito nos PDVs e, até o final de 2023, mais de 2,8 mil trabalhadores aderentes aos planos foram desligados da empresa.