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Associados aprovam demonstrações financeiras da CCEE em 2020

Associados aprovam demonstrações financeiras da CCEE em 2020

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) promoveu nesta segunda-feira (26) a 22ª Assembleia Geral Ordinária para deliberação das demonstrações financeiras referentes ao ano de 2020. Participaram da reunião realizada de forma remota 4.068 agentes, o correspondente a 49,25 dos votos válidos.

Entre os principais resultados apresentados, a câmara destacou o crescimento expressivo de agentes, que ultrapassou a marca histórica de 11 mil. Os números positivos também contribuíram para o registro das melhores liquidações dos últimos cinco anos: R$ 19,2 bilhões no Mercado de Curto Prazo (MCP), volume 2,6% maior na comparação com os R$ 18,7 bilhões de 2019.

Os agentes ainda aprovaram relatórios das auditorias dos processos de contabilização e liquidação financeira das operações, definiram a remuneração e benefícios dos membros dos Conselhos Fiscal e de Administração e acompanharam a apresentação dos principais resultados de 2020, além de perspectivas para este ano.

Destaques operacionais

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Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, destacou o bom desempenho da instituição no modelo de trabalho remoto, em função da pandemia de covid-19, e comentou sobre os avanços no período. Segundo Altieri, a câmara apresentou “evolução de questões referentes ao risco hidrológico, à implementação do PLD Horário, o reconhecimento internacional da Conta-Covid, uma força-tarefa que repassou R$ 12 bilhões para amparar empresas do setor a minimizarem impactos da crise”.

Sobre a recuperação da economia, a apresentação mostrou que o primeiro trimestre de 2021 encerrou com alta de 4,3% e deverá levar a um aumento de até 3,2% no consumo de eletricidade no fechamento do ano.

Em relação ao risco hidrológico (GSF), a instituição indicou que já foram pagos R$ 6,6 bilhões, reduzindo para R$ 3 bilhões o valor líquido em aberto, e o cenário atual, antes mesmo da homologação dos cálculos, sinaliza para a normalização do mercado.