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Auren avalia hibridização de novos projetos com baixo capex para geração solar

Num momento de início da operação comercial de projetos no Piauí, a Auren Energia também avalia a hibridização com usinas de energia solar fotovoltaica buscando redução de custos e melhores oportunidades de conexão com o sistema de transmissão.

Auren avalia hibridização de novos projetos com baixo capex para geração solar

Num momento de início da operação comercial de projetos no Piauí, a Auren Energia também avalia a hibridização com usinas de energia solar fotovoltaica buscando redução de custos e melhores oportunidades de conexão com o sistema de transmissão.

“Há intenção da companhia de prosseguir com esse projeto. Não deliberamos ainda em conselho, mas observando a redução no custo, sobretudo dos painéis solares, temos condições de avançar”, disse o CEO da Auren, Fabio Zanfelice, em teleconferência com acionistas sobre o resultado do terceiro trimestre ocorrida nesta quarta-feira, 1º de novembro.

Para Zanfelice, hoje a melhor opção para a companhia está nos projetos greenfield de usinas solares. “A companhia está avaliando projetos greenfield em outras regiões. Claro que o norte de Minas Gerais e a região Nordeste têm melhor radiação, mas temos que atender a várias condições, como a conexão ao sistema de transmissão num prazo que seja viável para o projeto”, detalhou.

Segundo Zanfelice, a Auren avalia também M&A (fusão e aquisição, na sigla em inglês) com outros tipos de projeto.

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Em período de ventos fracos, novos parques levam a aumento na geração eólica 

A Auren registrou aumento de 13,9% na geração eólica com a entrada em operação integral dos complexos eólicos Ventos do Piauí II e III, que somam 418,5 MW de capacidade instalada.

A atuação dos novos parques compensou o período de ventos abaixo da média, sobretudo em agosto. “Se considerarmos a mesma base de ativos do segundo trimestre de 2022, houve redução de 10,2% na geração eólica”, disse o CEO da empresa.

O blecaute de 15 de agosto, que restringiu a geração por fontes renováveis para garantir a segurança e estabilidade do sistema, também impactou as atividades da Auren. Segundo a empresa, o episódio resultou em restrição de geração (curtailment) de 0,2%. Levantamento da empresa apontou que o subsistema Nordeste teve restrição total de 11,3% após o blecaute.

Com melhores condições hidrológicas, a geração na UHE Porto Primavera, integralmente detida pela Auren, foi de 900,9 MW médios, o que corresponde a um aumento de 17,7% em relação ao mesmo período de 2022.

Impostos de Três Irmãos levam a prejuízo de R$ 800 milhões 

No terceiro trimestre de 2023, a Auren registrou prejuízo de R$ 838,1 milhões. Segundo a empresa, o resultado ocorreu em função do pagamento de impostos sobre indenização da UHE Três Irmãos.

O pagamento de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) resultou em despesa de mais de R$ 1 bilhão, com desembolso de caixa de R$ 578 milhões. Em 2022, a companhia havia registrado lucro de R$ 230,1 milhões no terceiro trimestre.

No trimestre, o Ebitda (sigla em inglês para resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 453,2 milhões, resultado 46,4% superior ao mesmo período de 2022. A receita líquida foi a R$ 1,6 bilhão, aumento de 5,7% em relação a 2022.

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