A empreiteira Azevedo & Travassos, que se estrutura para voltar ao mercado de óleo e gás com a subsidiária Azevedo & Travassos Petróleo, assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Petroil Óleo e Gás. Com o acordo, as empresas pretendem estabelecer as bases contratuais para eventual parceria ou mesmo aquisição da Petroil pela Azevedo & Travassos. O memorando foi assinado na última quarta-feira, 23 de agosto, e divulgado no dia seguinte ao mercado.
Pelo acordo, a Azevedo & Travassos fará estudos técnicos, jurídicos e financeiros para fundamentar a eventual parceria. A empresa tem intenção de aumentar a produção dos ativos sob concessão da Petroil, que atualmente tem participação em sete licenças exploratórias nas bacias Potiguar e Recôncavo, e em uma licença de produção na Bacia de Sergie, segundo informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis. A Petroil é operadora em sete destes oito contratos.
O MoU dá à Azevedo & Travassos exclusividade sobre a Petroil e seus ativos por um prazo inicial de 120 dias a partir da data de sua assinatura, sujeita a uma prorrogação pelo mesmo prazo, desde que haja acordo entre as partes.
“A parceria da Azevedo & Travassos Petróleo com a Petroil, caso venha a se concretizar, faz parte do plano da companhia de retomada da exploração de óleo e gás como avenida de crescimento da A&T, bem como da verticalização no setor”, disse a Azevedo & Travassos em comunicado ao mercado.
Notícias Relacionadas
Sobre a Azevedo & Travassos Petróleo
Fundada em 1984, a Azevedo e Travassos Petróleo deu início às suas atividades de pesquisa e exploração por meio de contratos de risco com a Petrobras. Foi responsável pela descoberta de óleo onshore na bacia Potiguar e em quatro campos terrestres.
Nos anos 2000, a companhia vendeu a subsidiária. Atualmente, os ativos que foram da Azevedo & Travassos Petróleo estão sob gestão da 3R Petroleum.
Neste ano, a empresa comunicou os planos de voltar à atuação na área de exploração e produção de petróleo. A estratégia é adquirir campos maduros onshore, incluindo participações no exterior a longo prazo.
