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A insegurança jurídica e a instabilidade regulatória são as principais barreiras a serem superadas pelo Brasil para conseguir investimentos internacionais, afirmou Ricardo Mussa, CEO da Raízen, em seminário da Folha de São Paulo, realizado nesta segunda-feira, 19 de fevereiro.
“Em minhas interações com investidores [internacionais] não tenho dificuldade em vender os benefícios da transição energética, o potencial verde e de criação de valor do Brasil ou falar do meu produto. A dificuldade que eu tenho é falar do Brasil. Eles temem a insegurança jurídica, por mais que aqui [dentro] a gente saiba que tem respeito as regras”, disse o executivo.
Para Mussa, o Brasil precisa melhorar o marketing internacional para conseguir atrair investimentos em transição energética.
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O etanol
Sobre o mercado de etanol, o executivo destacou que o principal gargalo do Brasil está na produção.
“Hoje não tenho problema de demanda. A eletrificação vai acontecer em vários estágios. Na nossa visão, vemos no Brasil uma eletrificação passando, primeiramente, pelos [veículos] híbridos, tem o setor de aviação com o SAF e o hidrogênio, ou seja, a demanda é muito grande e de muitos setores, o temos que estar preocupado é se existe produção o suficiente”, destacou Mussa.