
A Brava Energia recebeu US$ 260 milhões da Yinson Production Offshore, atrelados ao financiamento do projeto de adaptação da unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO, na sigla em inglês) Atlanta, localizado na bacia de Santos.
Segundo a empresa, a transação procura a otimização da estrutura de capital, por meio da redução da alavancagem e contribuição à geração de caixa nos próximos anos.
Dos US$ 260 milhões, cerca de US$ 4,5 milhões foram recebidos em julho de 2025 e US$ 255,5 milhões nesta quarta-feira, 6 de agosto, além dos juros incorridos até o momento. Em comunicado, a Brava Energia informou que haverá efeitos positivos na geração de caixa operacional pelos próximos três anos, em valor presente estimado acima de US$ 40 milhões.
A Brava também reforçou que o movimento faz parte do processo de liability management (gestão de ativos e passivos) que vem sendo desenvolvido ao longo do ano.
Produção da petrolífera
No início desta semana, a empresa apresentou dados preliminares de sua produção referentes ao mês de julho, com uma média diária de 90,9 mil barris de óleo equivalente (boe) no período, ante 87,2 mil boe/d reportados em junho.
O resultado reflete, segundo a companhia, a evolução do segmento offshore, com destaque para o ativo Papa-Terra, que registrou em julho de 2025 o melhor resultado de produção desde agosto de 2021, e a forte evolução da operação de Atlanta durante o primeiro semestre de 2025.
A Brava é operadora dos ativos Potiguar, Recôncavo, Papa-Terra, Atlanta e Peroá, bem como detém participação não-operada de 35% em Pescada, 45% no Campo de Manati, ambos operados pela Petrobras, e 23% em Parque das Conchas, este operado pela Shell.